Na guerra contra o mosquito Aedes aegypti, o vetor de transmissão dos vírus da degue, toda ação é bem-vinda. A Aya Tech, empresa paulista integrante do ecossistema brasileiro de startups e pioneira no Brasil no uso de nanotecnologia em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de produtos de saúde e bem-estar, é criadora do repelente contra o mosquito da dengue para aplicação exclusiva em roupas, tecidos e superfícies.
Nascida em 2010 pelas mãos de Fernanda Checchinato, engenheira química e cientista PhD pela
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), doutora em ciência e engenharia de materiais pelo Laboratório CNRS da Universidade de Lyon (França), pesquisadora na Japan International Cooperation Agency e autora de seis patentes de inovação tecnológica, a Aya-Tech é fruto da veia empreendedora de Fernanda e de sua constante busca por produtos inovadores e cientificamente comprovados para controle de doenças transmitidas por insetos – como é o caso do Protec.
De acordo com Fernanda, criado em 2015, o Protec é o primeiro repelente do mundo certificado no Brasil pela Anvisa e foi responsável por adicionar mais uma camada de proteção para a população na luta contra o Aedes aegypti, já que tornou possível o uso de um produto pioneiro para aplicação exclusiva em tecidos e superfícies. Até então, as pessoas se protegiam monitorando vasos, pneus e outros objetos com água parada (algo que fazemos até hoje, já que são potenciais focos de proliferação das larvas do mosquito da dengue) e com uso de repelentes em forma de creme ou em spray para a pele.
Roupas, tecidos, tênis, azulejos, bancos de carros...
Com a chegada do Protec, a barreira de segurança contra a doença ganhou novas proporções. Inodoro, antialérgico e inofensivo para humanos, inclusive crianças, idosos e grávidas, animais e meio ambiente, o o repelente é aplicável em camisetas, bonés, casacos, mantas, cobertores, edredons, lençóis, fronhas, toalhas, cortinas, tapetes, sofás, meias, elásticos e tiaras de cabelo, coleiras de animais, uniformes, tênis e roupas em geral e até mesmo em telas de mosquiteiros, carrinhos de bebês, bancos de carros, pisos, paredes, azulejos, vasos, batente de portas, janelas, livros, barracas de camping e barcos.
Leia: Especialistas recomendam uso de repelente até por quem estiver vacinado contra a dengue
Febre amarela, Zika vírus, Chikungunya, leishmaniose e Síndrome de Guillain-Barré
As aplicações são inúmeras e podem ser feitas com segurança em qualquer tipo de superfície capaz de absorver os ativos do produto, com proteção comprovada por testes laboratoriais de até 60 dias ou 20 lavagens: "O Protec é fruto de um meticuloso trabalho que durou cinco anos e envolveu pesquisas e desenvolvimento com nanotecnologia e recursos próprios. Ele é sustentável e não existia nada como ele em todo o mundo antes do seu lançamento – por isso tenho orgulho, além de um incontestável respaldo científico, em afirmar categoricamente que ele é uma criação exclusiva da Aya-Tech, ao contrário do que dizem alguns concorrentes por aí. O Protec é pioneiro, inovador e protege contra o mosquito da dengue, contra insetos causadores de doenças como febre amarela, Zika vírus, Chikungunya, leishmaniose e Síndrome de Guillain-Barré e contra pragas urbanas que infernizam a vida das pessoas e provocam alergias e outras patologias de pele, como ácaros, traças, baratas, traças, carrapatos, piolhos, formigas, pulgas, muriçocas, borrachudos e moscas”, garante Fernanda.
Combinação de componentes químicos com compostos naturais
Desenvolvido a partir de uma combinação de componentes químicos com os compostos naturais permetrina (princípio ativo do repelente, retirado da flor crisântemo) e água, "o Protec tem a capacidade de afastar os insetos porque quando uma pessoa usa uma roupa, uma meia ou um boné, se deita em uma cama com lençóis, fronhas e cobertor ou se senta em um sofá onde o repelente foi aplicado, o inseto sente o princípio ativo do produto e se afasta imediatamente. Se ainda assim, o malfeitor insistir em pousar ou passar perto da superfície aplicada, ele acaba absorvendo os ativos e entra em estado de paralisa e morte. É o chamado efeito ‘knock-out’, com ação fulminante para o vetor da dengue".
Leia: Veja 4 dicas de infectologistas para afastar o mosquito da dengue
Epidermoliose bolhosa
Atualmente, a empresa trabalha ativamente no desenvolvimento de um repelente para aplicação em couro e em um produto para sapatos para portadores de epidermoliose bolhosa.