Além de simplesmente melhorar a aparência, os procedimentos estéticos hoje servem também como uma verdadeira experiência de relaxamento, bem-estar e autocuidado. Para muitas mulheres, esses tratamentos tornaram-se parte da rotina, e são realizados religiosamente de tempos em tempos. Essas pacientes, então, podem não saber o que fazer quando recebem a novidade de que estão grávidas, um momento em que a necessidade de bem-estar e autocuidado é ainda maior. Afinal, é possível dar continuidade à realização de procedimentos estéticos? A resposta é mais óbvia em alguns casos, como em relação aos procedimentos injetáveis, que a maioria assume que não são recomendados na gestação.
“Isso é verdade. No caso da toxina botulínica, por exemplo, não existem evidências suficientes para dizer se a substância é segura ou não na gravidez. Mas vale o bom senso. O corpo de uma gestante pode reagir de maneira muito imprevisível e qualquer intervenção médica tem riscos, então não é recomendado. O mesmo vale para os preenchedores, que ainda podem ter seu efeito estético alterado conforme o corpo da mulher muda durante e após a gravidez. Essas substâncias não acompanharão as alterações da gestação, permanecendo da maneira como foram injetados e assim levando a um resultado inestético”, destaca o dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), expert em tecnologias dermatológicas e ex-coordenador do Departamento de Laser e Tecnologias da SBD (2017-2021), Renato Soriani.
E quanto a outros tipos de procedimentos, como os lasers, microagulhamento e até peelings? Teoricamente, esses tratamentos poderiam ser realizados com uma ação mais superficial, mas, ainda assim, o ideal é evitar. “Mesmo que superficialmente, esses procedimentos geram uma agressão na pele. E, além da reação da pele ser imprevisível nesse momento, há um maior risco de hiperpigmentação na gravidez. Essa é uma complicação que ocorre quando a agressão provocada pelos procedimentos gera uma inflamação exacerbada na pele, com consequente estímulo dos melanócitos para produzirem melanina, pigmento que dá cor à pele. O resultado é o surgimento de manchas”, explica o médico.
Tratamentos com radiofrequência, que é muito usada no combate à flacidez, também não são recomendados durante a gestação. “Isso porque as ondas eletromagnéticas do equipamento podem interferir na gravidez. Mulheres grávidas também devem se manter a uma distância segura de outras pessoas realizando esse tipo de procedimento”, diz Renato. E, apesar da ultrassonografia ser um método comumente utilizado em exames pré-natais, o famoso ultrassom microfocado também é contraindicado durante a gravidez.
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Então, tem algum procedimento que pode ser realizado para manter a pele deslumbrante durante a gravidez? Segundo Renato, procedimentos como massagens e drenagens linfáticas na face e limpeza de pele estão liberados. Mas, para as futuras mamães que desejam um resultado ainda mais potente, a boa notícia é que é o tratamento com o Hydrafacial pode ser realizado com segurança na gravidez, unindo todas as vantagens da limpeza de pele e da drenagem linfática com benefícios adicionais para promover uma melhora instantânea da qualidade do tecido cutâneo, uniformizando a textura e aumentando a firmeza, viço, maciez e brilho da pele.
“O Hydrafacial é um procedimento de hidrodermoabrasão que conta com a exclusiva e patenteada tecnologia Vortex-Fusion, que gera um efeito de vórtice para expelir e remover facilmente as impurezas da pele enquanto confere hidratação. Rápido, extremamente suave, completamente indolor, não invasivo e sem downtime, o tratamento pode ser vivenciado por qualquer pessoa, até mesmo por gestantes. Isso porque os protocolos podem ser totalmente personalizados para atender as características e necessidades específicas de cada tipo de pele, com boosters, peels, LED's, perks e terapia linfática”, complementa Renato Soriani.