Os autores da cartilha são estudiosos da temática e convivem diariamente com os desafios vivenciados pelos autistas -  (crédito:  Aedrian/Unsplash)

Os autores da cartilha são estudiosos da temática e convivem diariamente com os desafios vivenciados pelos autistas

crédito: Aedrian/Unsplash

No dia 2 de abril foi celebrado o Dia Mundial de Conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). A data foi criada com o intuito de conscientizar a sociedade sobre as características das pessoas com autismo e a importância do diagnóstico e da inclusão. Seguindo essa proposta, o Programa de Atenção Interdisciplinar ao Autismo (PRAIA), em parceria com a ONG Pequenos Navegantes, desenvolveu a cartilha “Minha criança tem características do autismo: o que fazer?”.


Os autores da cartilha - Ana Amélia Cardoso (Departamento de Terapia Ocupacional - EEFFTO/UFMG e coordenadora do PRAIA), Maria Luísa Nogueira (Departamento de Psicologia - FAFICH/UFMG e coordenadora do PRAIA), Jardel Sander (Professor da FaE/UFMG) e Poliana Martins (Doutoranda em psicologia e cognição pela UFMG) - são estudiosos da temática e convivem diariamente com os desafios vivenciados pelos autistas.

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Poliana é mãe de três crianças atípicas, sendo que seus dois filhos mais novos foram diagnosticados com TEA. A professora Ana Amélia foi diagnosticada com TEA já na fase adulta. Maria Luísa e Jardel são pais do Chicão, que inspirou e motivou a criação do PRAIA.

Estabelecer diálogo claro e aberto

O principal objetivo do material é estabelecer um diálogo claro e aberto entre os leitores e os autores, através de uma linguagem acessível para orientar as famílias que participam dos projetos, baseada em evidências científicas.

Como os próprios autores apontam logo na introdução, o texto é dividido em pequenos capítulos, cujo os títulos são verbos, justamente porque uma das características do autismo é agir o mais cedo possível. Segundo a professora Ana Amélia, “agir cedo é essencial, não só em casos de autismo, mas de outros transtornos do neurodesenvolvimento. Quanto mais cedo essa criança começar a intervenção adequada, maiores as chances de se conseguir evolução significativa no desenvolvimento.”

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A revista tem uma sessão especial, dedicada a explicar em detalhes o desenvolvimento neuropsicomotor esperado para crianças típicas de cada faixa etária e orientar os responsáveis sobre possíveis atrasos no crescimento dos seus filhos.

O download da revista pode ser feito aqui