A hipertensão arterial não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. A Santa Casa BH oferece tratamento preventivo e após o diagnóstico da doença, tanto em adultos como em crianças -  (crédito: Santa Casa/Divulgação)

A hipertensão arterial não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. A Santa Casa BH oferece tratamento preventivo e após o diagnóstico da doença, tanto em adultos como em crianças

crédito: Santa Casa/Divulgação

 

Nesta sexta-feira, dia 26 de abril, é lembrado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial – caracterizada pela elevação da pressão arterial, podendo causar diversos problemas de saúde, como doenças cardiovasculares, insuficiência renal, derrame, dentre outras. Por isso, é fundamental que a população seja conscientizada sobre a importância do diagnóstico e do tratamento preventivo da doença, que mata mais de 10 milhões de pessoas por ano, no mundo, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

No Brasil, a hipertensão arterial afeta 30 milhões de indivíduos e tem se revelado uma preocupação de saúde pública cada vez mais significativa, conforme indicam os dados mais recentes divulgados pelo Ministério da Saúde. A taxa de mortalidade por pressão alta atingiu seu ápice nos últimos 10 anos, com um registro de 18,7 óbitos por 100 mil habitantes, em 2021.

A hipertensão arterial é uma doença crônica muito comum na população adulta e idosa, mas cada vez mais tem acometido crianças e adolescentes. “Assintomática, na maioria das vezes, a doença pode gerar repercussões para os pacientes cardiológicos, cerebrais, renais e até mesmo oftalmológicas.

Por isso é necessário fazer o rastreio, avaliação periódica da pressão, uma vez que a hipertensão arterial é definida como elevação da pressão arterial  persistentemente alta”, explica o cardiologista da Santa Casa BH, Rafael Luís Silva.

Hipertensão arterial não tem cura, mas tem tratamento

A hipertensão arterial não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. A Santa Casa BH oferece tratamento preventivo e após o diagnóstico da doença, tanto em adultos como em crianças. O Ambulatório Especializado Santa Casa BH tem um grupo de apoio multidisciplinar especializado em obesidade clínica e cirúrgica para adultos, que proporciona um tratamento individualizado da hipertensão arterial, diabetes e obesidade, incluindo apoio no processo de emagrecimento clínico ou cirúrgico, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Já para as crianças e adolescentes, a Santa Casa BH oferece, há mais de 15 anos, um Ambulatório de Obesidade Infantil para o acompanhamento e tratamento de pacientes hipertensos, obesos, diabéticos, dentre outras patologias.

Tanto o Ambulatório Infantil quanto o de Adultos estão localizados nos Ambulatórios Especializados, antigo Centro de Especialidades Médicas (CEM), localizado na rua Domingos Vieira, nº416, no Bairro Santa Efigênia.

Os pacientes que necessitam passar por um desses tratamentos devem procurar o Posto de Saúde mais próximo da sua residência para receber o encaminhamento para os Ambulatórios da Santa Casa BH ou para qualquer outra unidade da rede de saúde pública que realiza esse serviço por meio do SUS.

No entanto, apesar da disponibilidade de tratamento e das recomendações de prevenção, o diagnóstico precoce, o acesso a um estilo de vida saudável e o controle adequado da doença são fundamentais para reduzir o impacto da hipertensão arterial na população.

A necessidade de uma vida mais saudável

O coordenador da endocrinologia da Santa Casa BH, Pedro Weslley Rosário, ressalta a necessidade de ter uma vida mais saudável. “Para prevenir a hipertensão arterial, é fundamental adotar hábitos saudáveis, como manter um peso adequado, reduzir o consumo de sal, praticar atividade física regularmente, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool”, explica.

Para os pacientes já diagnosticados com pressão alta, principalmente quando ela é associada a outras doenças como diabetes mellitus, obesidade, doença cardíaca, doença renal, colesterol alto, ou a hábitos como fumar e o sedentarismo, a chance de complicações aumenta mais. “Para aqueles que já têm outros problemas de saúde, a alimentação saudável, a atividade física e acompanhamento médico regular se tornam primordiais”, reforça Pedro.