A vacina da AstraZeneca contra a COVID-19, em raríssimos casos (conforme registros de dados oficias em todo o mundo), pode provocar trombose – coágulos de sangue em lugares onde não houve sangramento e, ocasionalmente, pode levar à morte. A informação não é nova, mas, nesta terça-feira (30/4), virou trend nas redes sociais, ou seja, está entre os assuntos mais comentados nas plataformas on-line.



A informação galgou o quinto lugar nas mídias sociais em função de o laboratório AstraZeneca ter admitido à Justiça britânica, pela primeira vez, a possibilidade de ocorrência de trombose como “efeito colateral raro’ da vacina que leva a marca da farmacêutica.

 

 

O reconhecimento do efeito colateral ocorreu, de acordo com o jornal inglês Telegraph, em função de 51 famílias terem entrado com processos na Justiça pedindo indenização em torno de R$ 700 milhões após imunização contra a COVID-19 da marca AstraZeneca.

 

 


Vale lembrar que a Fiocruz teve autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial da vacina de Oxford/ AstraZeneca juntamente com a CoronaVac. A vacinação contra a COVID-19 no Brasil começou em 17 de janeiro de 2021.


Desde abril do ano passado, o Ministério da Saúde não recomenda mais o uso de vacinas de vetor viral (AstraZeneca e Janssen) como reforço contra a COVID-19. Na época da interrupção, a justificativa foi a de que a interrupção do uso e produção do imunizante nada tem a ver com a eficácia, mas sim com um possível risco aumentado de trombose dias após a vacinação, segundo documento publicado pelo Ministério da Saúde.


No Brasil, estima-se que 153 milhões de pessoas receberam a vacina AstraZeneca como primeira ou doses de reforço. Em 17 de setembro, o Ministério da Saúde também informou que foram notificados pelo SUS em todo o país, exceto dados de São Paulo, 98 casos de trombose como suposta decorrência do uso da vacina AstraZeneca.

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