A hepatite viral é a segunda causa infecciosa de morte e provoca 1,3 milhão de óbitos por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade emitiu um alerta e afirmou que esse número se deve à falta de acesso ao diagnóstico e tratamento adequados. Para as gestantes, as hepatites virais representam um risco maior, havendo a possibilidade de evolução para formas mais graves como hepatite aguda grave, insuficiência hepática, parto prematuro, além da transmissão para o bebê.

A médica, presidente da Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (Sogimig), Inessa Beraldo, afirma que as gestantes devem ter uma atenção especial e tratamento diferenciado devido aos potenciais riscos à saúde materna e fetal. Para ela, o acompanhamento médico cuidadoso durante a gravidez é essencial para monitorar a progressão da doença e prevenir complicações.





“As hepatites virais podem apresentar uma variedade de sintomas, como fadiga, febre, dor abdominal, náuseas, icterícia, entre outros. No entanto, algumas pessoas infectadas podem não apresentar sintomas. Se uma gestante suspeitar de exposição ou apresentar sinais de infecção, é fundamental procurar imediatamente ajuda médica para avaliação e diagnóstico adequados.”

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Inessa destaca ainda que a prevenção do contágio das hepatites virais envolve medidas básicas de higiene, como lavagem frequente das mãos, evitar o compartilhamento de objetos cortantes e agulhas, praticar sexo seguro e realizar exames regulares para detectar qualquer infecção. Além disso, a vacinação contra hepatite B, disponível na rede pública de saúde, é altamente recomendada para prevenir a infecção, tanto para gestantes quanto para a população em geral.

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Transmissão vertical

A hepatite pode ser transmitida para o bebê durante a gravidez, especialmente no caso da hepatite B e, em menor medida, da hepatite C. Os riscos para o bebê incluem o desenvolvimento de hepatite crônica, cirrose hepática e outras complicações. No entanto, estratégias de prevenção, como vacinação e tratamento antiviral durante a gravidez podem reduzir significativamente o risco de transmissão vertical.





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