A incontinência urinária é um problema comum durante a menopausa devido ao enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico -  (crédito: Freepik)

A incontinência urinária é um problema comum durante a menopausa devido ao enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico

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A menopausa é uma fase natural na vida da mulher, caracterizada pelo fim do ciclo menstrual e por uma série de mudanças hormonais que podem impactar a saúde física e emocional. Entre os desafios enfrentados nesse período, estão incontinência urinária, disfunções sexuais, dores pélvicas e alterações na função do assoalho pélvico.


A fisioterapia pélvica é um caminho que pode ajudar a aliviar esses sintomas e melhorar a qualidade de vida de diversas maneiras. Ela emerge como uma aliada poderosa para ajudar as mulheres a gerenciarem os sintomas da menopausa e promover a saúde íntima.

 


Cibele Santoli, fisioterapeuta pélvica especializada em saúde da mulher, explica que a fisioterapia pélvica oferece uma abordagem personalizada para tratar os efeitos da menopausa. "O maior objetivo é proporcionar alívio dos sintomas e promover o bem-estar geral das mulheres durante essa fase tão significativa na vida delas", afirma Cibele.

 


Além da menopausa, essa prática também tem ganhado relevância quando se fala em gestação, já que ela auxilia na preparação para o parto e até mesmo no período pós-parto. Outras questões como endometriose, diástase e constipação também já são tratadas por meio dessa fisioterapia.


Benefícios da fisioterapia pélvica na menopausa


1. Assoalho Pélvico

 

A menopausa é caracterizada pela diminuição dos níveis de estrogênio, o que pode enfraquecer os músculos do assoalho pélvico. Esses músculos são essenciais para o controle da bexiga e do intestino, bem como para o suporte dos órgãos pélvicos. A fisioterapia pélvica inclui exercícios específicos para fortalecer esses músculos, melhorando a sua função e ajudando a prevenir problemas como a incontinência urinária e fecal.


2. Incontinência urinária

 

A incontinência urinária é um problema comum durante a menopausa devido ao enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico. A fisioterapia pélvica oferece técnicas como exercícios de Kegel, biofeedback e eletroestimulação, que ajudam a fortalecer esses músculos, reduzindo ou eliminando episódios de incontinência.


3. Saúde sexual

 

As mudanças hormonais durante a menopausa podem levar a disfunções sexuais, incluindo dor durante a relação sexual (dispareunia) e diminuição da libido. A fisioterapia pélvica pode incluir técnicas de relaxamento muscular, alongamentos e massagens, que ajudam a reduzir a dor e aumentar a flexibilidade e a circulação na região pélvica. Isso pode melhorar a resposta sexual e aumentar o prazer durante a atividade sexual.

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4. Dor pélvica

 

Muitas mulheres na menopausa sofrem de dor pélvica crônica. A fisioterapia pélvica pode ajudar a identificar e tratar as causas dessa dor, utilizando técnicas de liberação miofascial, mobilização dos tecidos moles e exercícios específicos para aliviar a tensão muscular e melhorar a postura e a mecânica corporal.


5. Postura e mobilidade

 

As alterações hormonais e físicas durante a menopausa podem afetar a postura e a mobilidade. A fisioterapia pélvica inclui exercícios que melhoram a postura, a estabilidade e a flexibilidade, ajudando as mulheres a manterem uma boa saúde musculoesquelética e prevenirem dores nas costas e outras condições relacionadas.