imagem sobre Diástase abdominal -  (crédito: Biosom.com.br/Reprodução)

Os tratamentos tradicionais para a diástase abdominal incluem fisioterapia e exercícios específicos para fortalecer o core

crédito: Biosom.com.br/Reprodução

A chamada diástase abdominal afeta muitas pessoas que passam por situações que geram aumento da pressão intra abdominal, por exemplo, mulheres que passaram por gravidez. Em geral, a causa dessa condição é a pressão excessiva de dentro para fora na região do abdômen, forçando a musculatura e a linha média que cede.

 

"Essa situação ocorre quando os músculos retos abdominais, que percorrem a parte frontal do abdômen se separam. Isso acontece devido ao enfraquecimento da linha alba, que é o tecido conjuntivo que une esses músculos", explica a cirurgiã plástica Ana Carolina Chociai, responsável técnica da Clínica Chociai, em Curitiba.

 

Segundo ela, apesar de estar associada à gestação, a diástase abdominal não ocorre exclusivamente em mulheres. "Homens também podem apresentar essa alteração, que tem como principais causas: peso excessivo, exercícios físicos inadequados, predisposição genética e obesidade.

 

 

De forma direta, a diástase é definida pelo afastamento dos músculos abdominais, fazendo com que a parede abdominal fique “aberta”. Ana Carolina enumera os sintomas comuns:

 

  • Protuberância ou abaulamento no abdômen, especialmente ao contrair os músculos
  • Dor nas costas
  • Fraqueza no tronco
  • Problemas posturais

 

"Os tratamentos tradicionais para a diástase abdominal incluem fisioterapia e exercícios específicos para fortalecer o core. Em casos mais graves, a cirurgia pode ser recomendada para corrigir a separação muscular".

 

Leia também: Por que contrair a barriga o tempo todo pode ser prejudicial


No entanto, pacientes que precisam de tratamento e não desejam ser submetidos a uma abdominoplastia, têm a tecnologia a seu favor. A cirurgiã plástica aponta o uso do tratamento com tecnologia eletromagnética - a qual é indolor e não invasivo. Durante a sessão, o paciente fica confortavelmente deitado, enquanto o dispositivo é posicionado sobre o abdômen.

 

Os campos eletromagnéticos geram contrações musculares profundas que são impossíveis de serem atingidas através de exercícios convencionais. As sessões duram em média 30 minutos, sem cortes ou anestesia.

 

A cirurgiã plástica afirma que a recuperação é imediata, possibilitando ao paciente retomar suas atividades imediatamente. Além de reduzir a diástase, a tecnologia ajuda a tonificar a pele, aumenta o gasto calórico (queima até 800 calorias por sessão), auxilia no processo de emagrecimento e a melhorar a postura.

* Estagiária sob supervisão da editora Ellen Cristie.