Este domingo (7/7) é o Dia Mundial do Chocolate, doce favorito de nove entre 10 pessoas.  Muitos o enxergam como um vício e é aí que entra uma dúvida recorrente nos consultórios: “É possível comer chocolate sem comprometer a dieta?”. De acordo com o médico com foco em emagrecimento, rejuvenescimento, longevidade e vida saudável, Cristiano Merheb, é possível consumi-lo e manter a alimentação em dia.

 

“Apesar de poder incluí-lo na sua rotina alimentar, nem todos os tipos são indicados para o consumo. Determinados chocolates, como o ao leite, são inimigos da perda de peso e contêm uma grande quantidade de açúcar”, comenta o médico. As versões mais indicadas são aquelas que têm a concentração de cacau maior do que 70% em sua composição. “Elas possuem menor quantidade de açúcares”, comenta.

 




 

O chocolate amargo é rico em flavonoides, que atuam como antioxidantes para o corpo e combatem os radicais livres. No entanto, o seu consumo deve ser feito com estratégia, através de uma dieta individualizada orientada por um especialista. “Não é aconselhável ingerir uma barra por dia, por exemplo. Sugiro incluir na alimentação em torno de 20 a 25 gramas por dia de chocolate amargo, que equivale a dois ou três quadradinhos de uma barra”, aconselha.

 

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Outro cuidado é com as versões diets. Muitas vezes elas são mais calóricas do que as convencionais. “Por serem feitas para diabéticos, contém adoçantes. No entanto, para manter o sabor e consistência, os fabricantes costumam compensar nas gorduras hidrogenadas”, alerta.

 

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Cristiano Merheb afirma que o melhor horário para consumir o chocolate é aquele em que tem vontade e consegue comer em paz. “Você não vai comer chocolate todo dia se não tiver vontade. Por isso, é importante prestar atenção se esse desejo não pode vir mascarado de outro sentimento, como a ansiedade, que nos faz querer ingerir mais doces. Vale lembrar que para evitar interrupções na qualidade do sono, é recomendado evitar o consumo próximo à hora de dormir”, finaliza.

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