O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom, parabenizou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, por reverterem a queda na cobertura vacinal infantil no Brasil. De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Brasil avançou na imunização infantil e saiu da lista dos 20 países com mais crianças não vacinadas no mundo. Em 2021, durante o Governo Bolsonaro, o país ocupava o 7º lugar nesse ranking.
"Parabéns Brasil, presidente Lula e ministra Nísia Trindade pelo progresso da imunização infantil. É uma das melhores maneiras de proporcionar às crianças um início de vida saudável", escreveu Tedros Adhanom em suas redes sociais, nesta quinta-feira (18/7).
Em resposta, a ministra da Saúde agradeceu e afirmou que a pauta da ciência "voltou" com o governo atual. "Obrigada, Doutor Tedros Adhanom Ghebreyesus! Ficamos felizes de avançar na proteção de nossas crianças e de nosso futuro. A ciência voltou no Brasil com o presidente Lula", comemorou.
"Seguimos trabalhando para prevenir doenças, contribuir para a saúde global e promover saúde para todos. Conte conosco!", complementou a ministra em post em sua rede social.
De acordo com o relatório das organizações mundiais, o número de crianças que não receberam nenhuma dose da DTP1, que protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche, caiu de 418 mil em 2022 para 103 mil em 2023. O número de crianças brasileiras que não receberam a DTP3 também caiu: de 846 mil em 2021 para 257 mil em 2023.
Enquanto houve avanços positivos no Brasil, globalmente o cenário foi diferente. O número de crianças que não receberam nenhuma dose da DPT1 aumentou de 13,9 milhões em 2022 para 14,5 milhões em 2023.
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"As últimas tendências demonstram que muitos países continuam a deixar de vacinar muitas crianças. Fechar a lacuna de imunização requer um esforço global, com governos, parceiros e líderes locais investindo em assistência médica primária e trabalhadores comunitários para garantir que todas as crianças sejam vacinadas e que a assistência médica geral seja fortalecida" disse a diretora executiva do Unicef, Catherine Russell.