Você vive cansado, com dor no corpo, seu cabelo não para de cair, mas acha que é por causa da rotina? Saiba que esse pode ser um quadro de déficit de proteína. De acordo com o médico especialista em emagrecimento e longevidade, Cristiano Merheb, o corpo é como uma máquina e é preciso prestar atenção no seu funcionamento. “Pele, cabelo, unhas, cartilagens, músculos e ossos são compostos de proteína e sinais como a fadiga devem ser levados em conta. Pode ser que algo não vai bem”, comenta.

 





 

Dietas muito restritas ou desequilibradas, sem o acompanhamento de um especialista, podem levar a esse quadro. “Opte por uma alimentação que inclua todos os nutrientes necessários para o funcionamento do seu corpo, em quantidades recomendadas. A The National Academy of Medicine recomenda que adultos consumam, no mínimo, 0,8 gramas de proteína para cada quilo de peso corporal por dia”, ensina Cristiano.

 

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Instituições como a American Dietetic Association e a Dieticians of Canada indicam essa quantidade para pessoas sedentárias. Para quem pratica atividade física moderada, a sugestão é de 1,2 a 1,4g/kg/dia, e até 1,7g/kg/dia para aqueles que fazem atividades intensas.

 

Em uma publicação, a Sociedade Internacional de Nutrição e Esporte revelou que, para o crescimento muscular e a manutenção da massa magra, a ingestão proteica entre 1,4 e 2,0g/kg/dia parece ser suficiente para a maioria que pratica exercício.

 

Estudos apontam que não é ideal concentrar em uma só refeição toda a quantidade de proteína que será ingerida no dia, porque o organismo não armazena o nutriente. “Sugiro que a inclua, ao menos, nas três principais refeições diárias”, indica Cristiano Merheb.

 

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Muitas pessoas ainda acreditam que as proteínas são encontradas somente em alimentos de origem animal, como em carnes bovinas, suínas, aves, peixes, iogurtes e queijos, mas também estão presentes em vegetais. Feijões, grão-de-bico, lentilha, soja, aveia, amendoim, brócolis e espinafre são alguns exemplos.

 

Para quem tem dificuldade em bater a meta de ingestão diária, uma opção é a suplementação de proteína. “Essa é uma forma prática, mas que deve ser acompanhada por um especialista. É importante ressaltar que você não deve investir somente na barrinha proteica, mas sim comer alimentos de verdade, fazer refeições completas”, orienta o especialista.

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