Muitas mulheres no início da vida sexual se perguntam: “Afinal, como é o orgasmo?”. Mesmo depois de anos, algumas delas nem sabem se já tiveram ou não um ‘final feliz’. Descrever o gozo feminino não é uma tarefa fácil, com suas nuances e até mesmo diferenças. Porém, Paula Klien, em sua autoficção “Todas as minhas mortes”, da Citadel Grupo Editorial, descreve esse feito ao contar sobre o primeiro clímax aos cinco anos.


“Eis que, enfim, fui derrotada. Sem volta, fui consumida por convulsões, choques, tremores e movimentos aleatórios. O sangue se espalhou por todas as partes de mim. Os olhos queriam fechar. Os pensamentos queriam adormecer, mas não podiam. Eram muitos”, disse, em um dos trechos da obra.


Ainda junto à perspectiva do sexo relatada no livro, vem as dores de ser mulher. A autora mostra que não há espaço apenas para o prazer a quem resolve viver de forma intensa. Por exemplo, a autoficção traz a problemática de quando jovem, aos 18 anos, ela começa a gestar sem querer e acaba em um aborto mal-sucedido. Todo esse contexto impacta num sonho futuro: o de ser mãe.


“Todas as minhas mortes" é um relato profundo de uma vida de quem não deu chances para o depois. Com realismo, a autora quebra tabus, explorando de forma honesta temas como erotismo, sexo, paixão, amor, família, maternidade, cura e fé. A estreia literária cativa com uma narrativa intimista e convida os leitores a uma reflexão profunda sobre o milagre da vida e as muitas mortes que moldam nossa existência. .

* Estagiária sob supervisão da editora Ellen Cristie.

 

Capa do livro Todas as minhas mortes

Citadel Grupo Editorial/ Divulgação

Serviço
• Livro: Todas as minhas mortes
• A utora: Paula Klien
• Editora: Citadel Grupo Editorial
• Número de páginas: 176
• Preço: R$ 64,90 (físico)
• Onde encontrar: Amazon

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