Embora a infertilidade seja uma condição tratável, as ameaças ambientais inserem um número maior de pessoas no problema de infertilidade e os procedimentos ainda não são acessíveis para a maioria -  (crédito: Freepik)

Homens e mulheres são responsáveis cada um de modo semelhante, em torno de 50% dos casos de infertilidade

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É comum encontrar nas redes sociais tratamentos milagrosos para engravidar, desde curas com pólen até ioga da fertilidade. Porém, especialistas em reprodução humana alertam para esses e outros procedimentos ineficazes que negam o acompanhamento especializado, exames específicos - os quais são úteis para identificar os fatores e até mesmo doenças que possam prejudicar a capacidade reprodutiva.


Considerada uma doença do aparelho reprodutor pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a infertilidade pode acometer tanto homens quanto mulheres e pode resultar de várias causas, incluindo problemas físicos, hormonais, genéticos ou de estilo de vida. O diagnóstico da infertilidade geralmente envolve uma avaliação médica detalhada, histórico médico completo, exames clínicos e testes específicos. 

 

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Segundo Maria do Carmo, ginecologista e especialista em reprodução humana da Clínica Fertipraxis, para mulheres jovens, com menos de 35 anos, é recomendável procurar ajuda depois de um ano de tentativas. “Para mulheres com idade entre 35 a 39 anos, o recomendável é investigar após seis meses de tentativas e acima de 40 anos, é importante começar a investigação imediata”, complementa a especialista.


 

Quais exames são solicitados?

 

Homens e mulheres são responsáveis cada um de modo semelhante, em torno de 50% dos casos de infertilidade. Portanto, a investigação da infertilidade deve ser feita por meio de exames específicos do casal.

 

Na mulher 

 

Exames para verificar a reserva folicular ovariana, integridade das trompas uterinas e possíveis alterações anatômicas pélvicas.


 

“Há uma série de causas para a infertilidade feminina. Entre elas, destaca-se o fator ovariano com as suas disfunções ovulatórias. Nesse grupo, um importante elemento é a síndrome dos ovários policísticos. Sem esquecer de considerar a idade da paciente e fazer uma precisa avaliação da reserva folicular ovariana, especialmente naquelas pacientes com uma idade um pouco mais avançada, ou seja, acima de 35 anos”, explica o ginecologista Marcelo Marinho de Souza, diretor médico da Clínica Fertipraxis.

 

No homem

 

O espermograma para analisar, detalhadamente, a quantidade/concentração, a morfologia e a motilidade dos gametas masculinos. “Este exame pode ser complementado pelo teste que avalia a fragmentação do DNA dos espermatozoides e pelo teste de capacitação espermática”, informa Marcelo de Souza.

 

* Estagiária sob supervisão da editora Ellen Cristie