O dia 10 de agosto, sábado, é uma data especial no calendário de muitas pessoas adeptas e interessadas pelo swing. A origem dessa celebração não é tão conhecida quanto outras datas comemorativas, mas a ideia por trás dela é promover a aceitação e a visibilidade dessa prática, que envolve a troca de parceiros sexuais entre casais de forma consensual.

 

A prática tem ganhado adeptos ao longo dos anos, uma prova disso é o constante crescimento do Sexlog, site brasileiro de sexo e swing, que conta com mais de 20 milhões de cadastros. Para a CMO da plataforma, Mayumi Sato, a data existe para celebrar a liberdade sexual, a confiança entre parceiros e a quebra de tabus. “No Brasil, o swing tem encontrado um terreno fértil para se desenvolver e o Sexlog faz parte disso. É crescente o número de casais interessados em aprofundar a sua conexão, ampliando a sua relação de intimidade enquanto exploram o prazer e o autoconhecimento”, diz. 


 


 

Experimentação 

 

Uma pesquisa realizada pelo Sexlog, com mais de 20 mil usuários, trouxe à tona dados surpreendentes: mais da metade, 53,1%, dos entrevistados deseja participar de um swing. Os que já fizeram a troca de casais mais de uma vez são 27,8% e os que já tiveram a experiência pelo menos uma vez são 15,4%. Apenas 3,5% disseram que não têm vontade. 

 

Rafael (nome fictício*), de 39 anos, ingressou na prática por meio de um amigo do trabalho. “Um dia, esse colega me fez o convite para sair com a mulher de outro conhecido. Tudo consentido pelo marido, claro. Foi uma experiência incrível e inesquecível”, conta. Depois do encontro bem sucedido, ele resolveu ingressar no site para encontrar outras pessoas interessadas em encontros liberais. “Fiz muitas amizades que, além do sexo e do prazer, levo para a vida toda. São pessoas comuns, que vivem normalmente que prezam pelo sexo seguro e com respeito”, afirma.

 

Assim como Rafael, 58,8% dos entrevistados contaram que o site tem sido a melhor ferramenta para encontrar pessoas de mente aberta, que também se interessam por swing.  32,8% preferem as festas particulares, as casas de swing foram escolhidas por 25,6%. 

 

Onde e quando

 

Entre os entrevistados que já visitaram uma casa de swing, suas atividades preferidas incluem tomar um drink com sua parceria em um ambiente liberal (44,6%), observar casais na pista (43,4%), aproveitar o Glory Hole (32,6%) e explorar o Dark Room (30,1%).

 

A frequência das visitas a casas de swing também foi analisada: a maioria (38,9%) relatou que frequenta esses locais, pelo menos, uma vez por ano. Outros 20,9% disseram que vão uma vez a cada três meses; 18,1% têm um encontro mensal; 15,9% praticam semestralmente e 6,8 semanalmente.

 

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Brian* (52) e Giovana* (50) são casados e estão no meio liberal há mais de 20 anos, mas desde 2023 utilizam o Sexlog como o principal meio de contato com outros casais. “A iniciativa para fazer o cadastro foi de ambos, já que gostamos de fazer lives e a Giovana adora se exibir e conversar com novas pessoas”, diz ele.

 

Já Artur*, de 30 anos, conta que utiliza o Sexlog há seis anos, mas que nos últimos meses isso se intensificou. “Eu viajo bastante, então o site me ajuda a encontrar as pessoas em outras cidades. Como não é uma coisa que você sai falando aos quatro ventos e há uma certa rede de proteção entre as pessoas do meio, é uma maneira segura de achar companhia. Além do fator segurança, já que podemos ver fotos, vídeos e certificações dos perfis”, conta. 

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