A hiperidrose é uma condição que causa a transpiração excessiva em determinadas partes do corpo, podendo ser mais de uma, como axilas, mãos, rosto e pés. Além de gerar um desconforto físico e mental, afeta a qualidade de vida da pessoa. De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, a enfermidade atinge cerca de 3% da população e aproximadamente 15 milhões de pessoas no Brasil.

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Esta condição pode ser classificada em duas categorias: primária e secundária. “Na hiperidrose primária, sua causa pode ser genética, por meio do sistema nervoso e até mesmo sem causa aparente. Já a hiperidrose secundária pode ser por condições médicas, como diabetes, menopausa, infecções, medicações e outros fatores como estresse, ansiedade, obesidade, entre outras”, explica a dermatologista Fátima Tubini.



 

O diagnóstico é feito com base nos sintomas, relato da pessoa, por exames e testes. “São realizadas avaliações do local afetado pela transpiração, exames de sangue para avaliar a glicemia e tireoide e também é feito a medição de quantidade de suor produzido”, diz Fátima Tubini.

 

Entre as opções para o enfrentamento do problema, estão antitranspirantes, medicamentos orais, tratamentos injetáveis, procedimentos minimamente invasivos e tratamentos cirúrgicos. “A aplicação de toxina botulínica é um dos meios utilizados para bloquear temporariamente os nervos que estimulam as glândulas sudoríparas, reduzindo a transpiração. Porém, é necessário realizar esse procedimento dentro de seis a nove meses”, conta a dermatologista.

Antes de se submeter a qualquer procedimento e medicamento, é recomendável agendar uma consulta ao dermatologista para avaliação do caso e obter informações adequadas. "É importante seguir todas as instruções, pois cada caso é único e deve ser tratado de forma exclusiva."

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