Afinal, qual a importância do leite? A nutricionista Beatriz Duarte explica que, desde os primeiros dias de vida, o leite é um alimento essencial e necessário devido aos seus nutrientes. A especialista explica as diferenças entre os tipos presentes no mercado. 

 

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Beatriz aponta o leite como a principal fonte de cálcio, elemento importante para o desenvolvimento dos ossos. Questionada sobre o consumo excessivo do produto, ela respondeu que não existe “um máximo” e que cada um tem sua particularidade, mas que, de encontro a todas as outras coisas, tudo que é exagerado não é interessante para o corpo.




 

Já o contrário, sobre não consumir, ela comenta que o que pode acarretar é justamente a falta do cálcio. "Existem opções de suplementos, mas pode não ser o suficiente". E também que o corpo pode, inclusive, parar de produzir a lactase, enzima responsável pela digestão da lactose, de modo que ele passe a ser intolerante justamente pela falta do leite.

 


Diferença entre os tipos de leite 

 

A diferença entre eles, ela conta, é a quantidade de gordura e, consequentemente, a quantidade calórica. O integral não passa por um processo de remoção de gordura, ou seja, tem grande parte de suas características nutricionais originais. 

 


“O desnatado passa pela remoção total e o semi-desnatado é reduzido em gordura, então é uma boa opção para quem quer controlar esse fator porque eles contam com a mesma quantidade de nutrientes, proteínas e minerais”, a nutricionista explica e diz que “o sem lactose, na verdade, não é sem lactose e sim acrescido da enzima lactase, responsável pela digestão da lactose, elemento original do leite”. 


Quando o corpo não produz a enzima, ela ressalta, isso gera náuseas, gases, diarreias e desconfortos gastrointestinais. "São diferentes níveis, algumas pessoas são mais sensíveis e outras menos".  


Alergia ao leite e intolerância a lactose é a mesma coisa?

 

Não! Beatriz Duarte explica que a intolerância é a dificuldade em digerir a lactose, o açúcar do leite. Já na alergia, o problema é a proteína.

 

 

“Nesse caso, não se deve consumir mesmo, nem derivado. É uma coisa mais séria pela condição autoimune, ou seja, o corpo identifica a proteína do leite como um agressor e tende a atacar. Então são bem diferentes”, completa.

 

*Estagiária sob a supervisão do subeditor Humberto Santos

 

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