O banco de doadores voluntários do Brasil perde apenas para os Estados Unidos e Alemanha -  (crédito: Freepik)

O banco de doadores voluntários do Brasil perde apenas para os Estados Unidos e Alemanha

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A doação de medula óssea é um ato de amor. Isso porque, quando se trata de cânceres hematológicos, a doação é capaz de curar mais de 80 doenças por meio do transplante de medula óssea (TMO). A informação é do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Na semana que marca o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, neste sábado (21/9), o hematologista e especialista em TMO e Car-t Cell, Guilherme Muzzi, explica como funciona a doação.

“A medula óssea é um líquido muito parecido com o sangue que fica dentro dos ossos, principalmente na bacia. Ela é responsável pela produção das hemácias, leucócitos e plaquetas”, esclarece.

 

Para o hematologista, doar medula é tão importante quanto a doação de sangue. “Em linhas gerais, a medula óssea saudável do doador vai substituir a do paciente, que não está funcionando bem. É importante ressaltar que a doação não causa nenhum dano para o doador e pode salvar a vida de pacientes com leucemia, mielodisplasia e aplasia de medula óssea”, pontua Guilherme.

De acordo com o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), o Brasil é o terceiro país com maior número de doadores voluntários. São 5,7 milhões de pessoas cadastradas no registro coordenado pelo INCA. O banco de doadores voluntários do país perde apenas para os Estados Unidos e Alemanha.

 

“Esse número vem aumentando a cada ano e tem o potencial para crescer ainda mais. Num país onde a doação de sangue é tão estimulada, precisamos voltar nossos olhos também para a importância de doarmos a nossa medula. A medula óssea é, sem dúvidas, uma grande salvadora de vidas”, reforça Guilherme Muzzi.

 

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