Em setembro acontece o Dia de Combate ao Estresse. Um objetivo da marca é conscientizar a população sobre os efeitos prejudiciais do estresse na saúde física e mental, além de promover a discussão sobre formas de prevenção e manejo dessa condição.
O estresse, quando não gerenciado adequadamente, pode levar a uma série de problemas de saúde, incluindo doenças cardíacas, hipertensão, depressão e ansiedade. Além disso, afeta negativamente a qualidade de vida, podendo impactar o desempenho no trabalho e nas relações pessoais.
Além de todos esses prejuízos, o estresse crônico também afeta a pele. Segundo o médico dermatologista Lucas Miranda, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, ele estimula a liberação de cortisol, um hormônio que compromete a função de barreira da pele, tornando-a mais suscetível à inflamação, ressecamento e irritações.
“Isso pode resultar em aumento da sensibilidade cutânea, surgimento de erupções e piora de condições pré-existentes, incluindo dermatite atópica, psoríase, acne, rosácea, vitiligo e alopécia areata. Além de intensificar quadros de urticária e dermatite seborreica.”
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Lucas explica que o cortisol, quando está cronicamente elevado, induz à degradação de colágeno e elastina, proteínas essenciais para a firmeza e elasticidade da pele. Já o estresse oxidativo causado por radicais livres danifica as células da pele, resultando em rugas precoces e perda de luminosidade.
E existem formas de diminuir essa tensão? De acordo com o dermatologista, sim. Ele ressalta que práticas como meditação, ioga, técnicas de respiração profunda, exercícios físicos regulares e uma rotina de sono adequada ajudam a controlar o estresse. “Além disso, terapias psicológicas, como a terapia cognitivo-comportamental, são eficazes no manejo da ansiedade.”
Tratamentos para a pele
Além do controle do estresse, o profissional conta que tratamentos dermatológicos, como corticóides tópicos, imunomoduladores e fototerapia, são opções para doenças inflamatórias. "Em casos de envelhecimento precoce, lasers, peelings, preenchimentos e bioestimuladores de colágeno podem ajudar a reverter os sinais de dano cutâneo, bem como tratamentos com ultraformer."
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