Hiperidrose e bromidrose são duas condições dermatológicas relacionadas ao suor, mas que se manifestam de maneiras diferentes -  (crédito: Freepik)

Hiperidrose e bromidrose são duas condições dermatológicas relacionadas ao suor, mas que se manifestam de maneiras diferentes

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A hiperhidrose e a bromidrose são duas condições dermatológicas relacionadas ao suor, mas que se manifestam de maneiras diferentes. A primeira é marcada pelo excesso de suor, enquanto a segunda envolve o mau odor causado por bactérias presentes na pele. Ambas afetam o bem-estar, mas existem tratamentos eficazes para cada uma.

 

A hiperidrose é caracterizada por uma produção excessiva de suor, mesmo em situações de temperatura amena ou sem esforço físico. Já a bromidrose é a condição em que o suor, ao ser degradado por bactérias, provoca mau cheiro, especialmente em áreas como axilas e pés. Ambas as condições podem causar desconforto e prejudicar a qualidade de vida.

 

 

Segundo a médica com especialização em dermatologia, Fernanda Cassain, a hiperidrose ocorre principalmente nas mãos, pés, axilas e rosto. Para tratar essa condição, o uso de antitranspirantes com cloreto de alumínio é uma das primeiras alternativas. Em casos mais severos, toxina botulínica (botox) e até procedimentos cirúrgicos como a simpatectomia torácica podem ser indicados.

 

Outras opções incluem medicamentos orais e iontoforese, um método que utiliza corrente elétrica para inibir temporariamente as glândulas sudoríparas.

 

 

No caso da bromidrose, que é popularmente conhecida como "mau odor corporal", a especialista destaca a importância da higiene adequada como primeiro passo no controle do problema.

 

O uso de sabonetes antissépticos, antitranspirantes com ação bactericida e até a depilação da área afetada podem ajudar a reduzir a proliferação bacteriana, responsável pelo odor. Para os casos mais persistentes, o botox e tratamentos com laser também se mostram eficientes.

 

Embora as condições sejam distintas, Fernanda Cassain reforça que o diagnóstico correto é essencial para o tratamento adequado. "Cada caso exige uma abordagem personalizada. Muitas vezes, é necessário combinar tratamentos para obter os melhores resultados", explica.

 

 

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