A Narcolepsia é um distúrbio crônico que causa sonolência excessiva diurna e afeta intensamente as atividades diárias.
Segundo dados da Associação Brasileira do Sono (Absono), 1 em cada 2.000 pessoas são afetadas, estimando que 3 milhões de pessoas sofrem de narcolepsia no mundo.
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A idade de aparecimento em geral é entre os 7 e 25 anos de idade e persiste por toda a vida. Estudos com pessoas diagnosticadas mostraram que o desconhecimento da doença gerou atraso para o início do tratamento de 8 a 15 anos.
Embora a causa da narcolepsia não seja completamente compreendida, a pesquisa atual sugere que pode ser o resultado de uma combinação de fatores que causam a deficiência de hipocretina, um neurotransmissor que ajuda a manter o estado de alerta e regular o ciclo sono – vigília.
Diagnóstico e sintomas
A narcolepsia é uma doença difícil de ser identificada. Mas é detectada por meio de história clínica compatível, associada a exames complementares, como o teste de latência múltipla do sono e a polissonografia, além do exame da dosagem de hipocretina no liquor. É muito importante que, ao perceber alguns dos sintomas já descritos, a pessoa busque atendimento médico para uma avaliação, a fim de descobrir se há algum distúrbio do sono e qual o tipo.
Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas os principais sintomas são a sonolência excessiva diurna, cataplexia, paralisia do sono, sono noturno interrompido e alucinações no início do sono ou ao despertar.
Os pacientes que têm narcolepsia geralmente demonstram despertares espontâneos, eficiência do sono levemente reduzida e aumento do sono leve.
Em alguns casos, a sonolência pode ser tão grave que os pacientes com narcolepsia podem cochilar rapidamente sem aviso prévio; esses episódios são comumente chamados de “ataques de sono”.