Essencial para a culinária tradicional, o óleo é utilizado em frituras, como tempero e em alimentos refogados. Além disso, conta com nutrientes que ajudam a produzir hormônios, transportar vitaminas, auxiliam no processo de cicatrização e resposta do sistema imunológico. Apesar das inúmeras qualidades e variedades, ainda existem muitos mitos sobre qual o óleo mais saudável ou qual se adequa mais em dietas, deixando os consumidores confusos. Nutricionista da Água Doce Sabores do Brasil, Tamiris Pitana desvenda quais são os diferentes tipos desse insumo, os benefícios e as adaptações em cada receita.

Óleo de soja

 

O mais comum nas cozinhas, extraído a partir dos grãos da soja, o óleo se comporta bem em receitas de altas temperaturas, como frituras e cozimentos. É rico em vitamina E e ômega 3 e 6, sendo um poderoso antioxidante e anti-inflamatório.



 

Óleo de girassol

 

Extraído das sementes de girassol, recomendado no preparo de refogados e para temperar saladas, o óleo de girassol é fonte de ômega 6 e vitamina E, diminuindo a ação de radicais livres no corpo e retardando o envelhecimento das células, além de ser um ótimo antioxidante.

Óleo de linhaça

 

Com um sabor bem diferente dos outros tipos de óleo e não podendo ser utilizado em pratos quentes, o óleo de linhaça é obtido por meio da prensagem do linho. É rico em ômega 3 e 6, ácidos graxos, que são gorduras saudáveis com ação anti-inflamatória, e antioxidante, contribuindo com a diminuição do colesterol e dos triglicerídeos, além de produzir energia e ajudar na saúde ocular. Com lignanas, um composto bioativo em sua composição, o óleo de linhaça ajuda também a aliviar os sintomas de TPM e da menopausa.

Azeite de oliva

 

Presente na gastronomia de diferentes lugares do mundo, o azeite é fonte de gordura monoinsaturada, que reduz o colesterol, e das vitaminas A, E e K. Para receitas que são levadas ao fogo, o recomendado é o azeite virgem, mas também pode ser usado em pratos frios ou para temperar saladas. É extraído da azeitona.

Óleo de milho

 

Auxiliando no crescimento celular, o óleo de milho é rico em ômega 6 e ácidos graxos, como linoleico e linolênico, que ajudam na saúde cardiovascular, da pele e são poderosos antioxidantes. Ele é extraído do gérmen do milho. Uma opção para frituras ou refogados.

 

Óleo de coco

 

Podendo atuar até como antifúngico em infecções, o óleo de coco ajuda a diminuir o colesterol e regular os níveis de glicose no sangue, além de ser utilizado para fins cosméticos. Devido a grande quantidade de gorduras saturadas, resiste a altas temperaturas, e é indicado para frituras. Esse óleo é extraído da polpa do coco.

Óleo de canola

 

O óleo de canola é obtido por meio da extração da semente da flor de canola e é conhecido como um dos mais saudáveis, por reduzir o colesterol e proporcionar vitaminas como a E e K, que evitam o aparecimento de acne e de manchas na pele. Ideal para refogar e grelhar alimentos.

Óleo de algodão

 

Muito comum nas cozinhas de restaurantes por conta da cor clara e por não passar odor para o alimento, o óleo de algodão é extraído do caroço do algodão, tem um sabor semelhante a castanha e é fonte de vitamina E, além de gorduras monossaturadas e poli-insaturadas. Pode ser utilizado em frituras, no preparo de massas e até para fins cosméticos.

Óleo composto

 

Diferente dos outros tipos, o óleo composto é uma mistura de azeite e óleo de soja, milho ou girassol. Não é tão saudável quanto as outras opções por conta da composição com mais gorduras saturadas que podem aumentar o colesterol LDL. Essa opção deve ter a composição escrita no rótulo da embalagem, para que os consumidores se informem sobre qual mistura foi feira. Este tipo se adapta bem em preparações quentes ou frias.

 

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