Com a crescente adesão às atividades físicas, muitos praticantes amadores enfrentam desafios na prevenção de lesões e na manutenção de um bom desempenho. A solução pode estar na fisioterapia esportiva, uma prática comum entre atletas olímpicos, mas que também oferece benefícios para quem busca melhorar a performance.

 

Segundo o fisioterapeuta olímpico André Venturine, medalhista de ouro nos Jogos de Paris 2024, as mesmas técnicas aplicadas nos atletas de elite podem ser adaptadas para o público geral, evitando lesões e otimizando o rendimento.

 



 

"O foco da fisioterapia hoje vai além de tratar lesões. Buscamos a prevenção. Identificamos fatores de risco através da análise de padrões de movimento, força muscular e flexibilidade, corrigindo assimetrias que podem levar a problemas futuros", explica André. Ele destaca que, para atletas amadores, esse acompanhamento é ainda mais crucial, já que muitas vezes não há o suporte adequado e o risco de sobrecarga é maior.

 

De acordo com ele, um dos maiores avanços está na criação de programas personalizados, que corrigem desequilíbrios musculares e ajudam a prolongar a prática esportiva de forma segura. "Por exemplo, desequilíbrios acima de 10% entre os membros podem ser indicativos de lesões iminentes. Ao corrigir esses déficits, garantimos uma melhor performance e maior longevidade no esporte, tanto para atletas profissionais quanto para amadores", complementa.

 

 

Além disso, a fisioterapia desempenha um papel vital na recuperação muscular, utilizando estratégias que aceleram o processo e permitem que o atleta volte ao treino com segurança e eficiência. "Essa recuperação otimizada é chave para que o praticante obtenha melhores resultados sem comprometer a saúde", afirma o fisioterapeuta.

 

Com a popularização dos esportes entre amadores no Brasil, André alerta para a importância de adotar práticas de prevenção e recuperação antes que as lesões aconteçam. "Cuidar do corpo é fundamental, seja para o atleta de alto rendimento ou para quem apenas deseja melhorar seu desempenho no esporte. A fisioterapia pode ser a chave para isso", reforça o especialista.

 

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