A atriz Jenna Fischer, conhecida por interpretar Pam Beesly na série "The Office", revelou em uma publicação nas suas redes sociais que foi diagnosticada com câncer de mama em outubro de 2023 após passar por exames de rotina.

 

 

"Se eu tivesse esperado mais seis meses, as coisas poderiam ter sido muito piores", escreveu. Segundo ela, caso não tivesse realizado o exame, o câncer teria se espalhado pelo corpo, já que o tumor se mostrou bastante agressivo. Por isso, a atriz incentivou as pessoas a fazerem os exames de rotina.


 



 

Seu câncer foi diagnosticado em estágio 1, considerado inicial e com mais chances de respostas positivas ao tratamento. A atriz começou tratar a doença em dezembro de 2023 e, hoje, está 'livre' da doença. "Fico feliz em dizer que estou me sentindo ótima", escreveu a atriz, que explicou que, apesar disso, segue "em tratamento e sendo monitorada".


 

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a doença é a principal causa de morte por câncer em mulheres no Brasil.

 

Só o autoexame não é suficiente?

 

"Meu tumor era pequeno e não seria sentido em um exame físico", ressaltou a atriz. Médicos esclarecem que atualmente não se recomenda o autoexame e o exame físico das mamas como técnica para rastreamento do câncer de mama. Estudos sobre o tema demonstraram baixa efetividade da técnica, segundo o Inca.

 

Apesar de alguns casos da doença serem percebidos pela própria mulher, a iniciativa que não deve substituir os exames de rastreamento radiográfico, como mamografia.

 

 

De acordo com Débora Gagliato, oncologista do Centro de Oncologia e Hematologia da Beneficência Portuguesa de São Paulo, o autoexame vai detectar lesões provavelmente mais avançadas, como nódulo endurado, alteração da pele da mama ou a secreção que sai pelo mamilo.

 

Já a mamografia possibilita distinguir lesões que não podem ser palpadas, como lesões sólidas e císticas, que exigirão uma biópsia percutânea.

 

Qual é a recomendação?

 

A recomendação do Ministério da Saúde é que a mamografia seja feita, especialmente, pelo público entre 50 e 59 anos e a cada dois anos. Já a recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologista é que o exame seja realizado a partir dos 40 anos de idade.

 

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