Com a chegada da menopausa, uma série de mudanças ocorre no corpo da mulher, e a pele é um dos órgãos que mais sente os efeitos dessa fase. A dermatologista Lia Albuquerque explica que, durante a menopausa, há uma queda significativa na produção de hormônios como o estrogênio, que desempenha um papel fundamental na manutenção da elasticidade, hidratação e firmeza da pele.
"A redução do estrogênio faz com que a pele perca colágeno, uma proteína essencial para a estrutura e firmeza cutânea. Estima-se que, nos primeiros cinco anos após a menopausa, a mulher pode perder até 30% do colágeno da pele", ressalta.
Além disso, a pele tende a ficar mais fina, sensível e ressecada. "A diminuição da produção de sebo natural pela pele contribui para a sensação de ressecamento e pode agravar condições como dermatites e eczema", complementa a especialista. Esse ressecamento também favorece o aparecimento de rugas e linhas finas, além de manchas que surgem devido à exposição solar acumulada ao longo da vida.
Outro impacto importante é a alteração na capacidade de cicatrização. "Com a queda hormonal, a pele demora mais para se regenerar, o que pode ser notado especialmente em mulheres que realizam procedimentos estéticos. A recuperação se torna mais lenta", destaca Lia.
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Cuidar da pele durante e após a menopausa exige atenção redobrada. A recomendação dos especialistas é adotar rotinas de cuidados com cremes hidratantes e produtos que estimulem a produção de colágeno, além de manter uma alimentação equilibrada e ingerir bastante água.
"A hidratação é fundamental, tanto externa quanto interna, e não devemos esquecer do uso regular do protetor solar, que continua sendo o principal aliado contra o envelhecimento precoce", reforça a profissional.
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