Olhos vermelhos, excesso de secreção, coceira, córneas opacas, sinais de dor ou desconforto, lacrimejamento, apatia e perda da noção de espaço. Esses são alguns dos sintomas evidentes em cães e gatos que podem indicar que os pets estão com alguma doença oftalmológica. Segundo veterinários, a prevenção que segue sendo o principal “remédio”, já que possibilita detectar problemas e encontrar soluções a tempo.
 



“As doenças oculares dos pets podem ser genéticas ou adquiridas, e algumas raças têm maior predisposição por suas características anatômicas, como olhos mais saltados. Porém, a atenção redobrada independe da raça. Assim, é fundamental que os tutores tenham o acompanhamento frequente com o veterinário para receber orientações de cuidados, entender os sintomas das doenças e saber como prosseguir”, explica Melyssa Shimamoto, veterinária no Nouvet, centro veterinário de nível hospitalar em São Paulo.

 


 

Para conhecer um pouco mais as doenças e redobrar a atenção com sintomas, a especialista sinaliza as mais comuns em cães e gatos. Confira:
 

Ceratoconjuntivite seca (olho seco)

É uma doença autoimune que surge quando a glândula lacrimal é atacada pelas células do sistema imunológico. Com isso, ocorre a falta ou redução da produção de lágrimas, o que deixa o olho sem brilho, seco e com muita secreção amarelada.

 

Catarata

É uma doença silenciosa que pode surgir tanto na juventude quanto na longevidade, e por isso, pode acabar não sendo observada tão cedo quanto as outras. Ainda assim, os tutores precisam estar atentos para avaliar a possibilidade de tratamento o quanto antes. Nos olhos, existe uma “lente”, e a visão depende da luz que a atravessa. A catarata ocorre quando essa “lente”, que deveria ser cristalina, ganha uma coloração branca e fica opaca. O problema impede a passagem da luz e obstrui a visão do animal. Sua causa pode ser hereditária ou derivada de outras doenças, sendo a mais comum a diabetes.

 

Ceratite/Úlceras de córnea)

Trata-se de uma inflamação na córnea associada ou não a uma lesão, que pode ser originada de traumas ou alterações nos cílios e pálpebras, por exemplo. Quando associadas a uma lesão, as ceratites são conhecidas como úlceras de córnea — em que há perda das células que formam essa camada do olho — e podem evoluir para cegueira, caso não sejam tratadas.

 

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