Veio a público neste domingo (20) a notícia de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caiu no banheiro do Palácio da Alvorada. A queda ocorreu no último  sábado (19), quando Lula foi levado para o Hospital Sírio-Libanês de Brasília devido a um ferimento corto-contuso na região occipital.

 

O presidente precisou levar cinco pontos no local – localizado na parte de trás da cabeça, que também é responsável pela maioria do processamento visual, ou seja, o que é visto pelos olhos. No entanto, sua visão não foi impactada. Com isso, ele foi impedido de integrar a cúpula do Brics presencialmente, na Rússia. Sua participação será por videoconferência.

 



 

O presidente foi orientado pela equipe médica, composta por Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio, a evitar viagens aéreas de longa distância.

 

O que é ferimento corto-contuso?

 

Segundo portal Osmosis, dos médicos Ryan Haynes e Shiv Gaglani, do Instituto Johns Hopkins (EUA), o ferimento corto-contuso refere-se a lesões do corpo causadas por impacto forte e quedas, mas que não envolve perfuração da pele. Sua classificação pode ser divida em quatro:

 

  1. Abrasão (superfície da pele é raspada)
  2. Laceração (rasgo da pele e feridas)
  3. Fratura (quebra completa ou parcial dos ossos)
  4. Contusão - sendo esta que acometeu o presidente

 

Ela também é conhecida por hematoma e ocorre quando há o rompimento de algumas veias, e pode causar sangramento (hemorragia), como foi o caso de Lula em pequena escala, disse o médico que atendeu o presidente, Roberto Kalil Filho, em entrevista à GloboNews.


 

 

Para diagnosticar a condição, devem ser feitos exames de imagem, como raios X, tomografias computadorizadas e ultrassonografia.

 

A assessoria do Palácio do Planalto informou que o presidente teve "um impedimento temporário para viagens de avião de longa duração". A agenda de trabalho de Lula está "normal" em Brasília, concluiu o governo em comunicado.

 

Como evitar acidentes domésticos?

 

No Brasil, quedas estão entre as principais causas de morte de pessoas com mais de 65 anos, de acordo com um levantamento do DATASUS, órgão ligado ao Ministério da Saúde. Entre 2013 e 2022, as quedas mataram 70.516 idosos no país.

 

 

Segundo o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, também vinculado a pasta da Saúde, um em cada três pessoas nessa faixa etária já caíram alguma vez. A maioria ocorre dentro de casa, representando 60% desses casos.

 

O Instituto lista algumas medidas de prevenção de quedas. São elas:

 

  • Evitar tapetes soltos
  • Escadas e corredores devem ter corrimão nos dois lados
  • Usar sapatos fechados com solado de borracha
  • Colocar tapete antiderrapante no banheiro
  • Evitar andar em áreas com piso úmido
  • Evitar encerar a casa
  • Evitar móveis e objetos espalhados pela casa
  • Deixar uma luz acesa à noite, para o caso de precisar se levantar
  • Se necessário, usar bengalas, muletas ou outros instrumentos de apoio

 

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