Esta quarta-feira (30/10) é o Dia Nacional de Luta contra o Reumatismo. Dor, deformidades e dificuldade de movimentação são os sintomas mais comuns da condição, um conjunto de doenças reumáticas, como artrite reumatoide, artrose e lúpus, que afetam articulações, cartilagens, músculos, tendões e até órgãos como o coração e os rins. Segundo a professora de fisioterapia da Estácio BH, Daniela dos Anjos, o reumatismo impacta significativamente a qualidade de vida, levando a dor crônica e limitações funcionais.


“Os sintomas mais comuns do reumatismo incluem dores nas articulações, que persistem por mais de seis semanas, inchaço, calor, vermelhidão e rigidez nas articulações, especialmente ao acordar. A dificuldade em levantar os braços ou mover os ombros também pode ser um sinal de alerta”, esclarece a docente, que é doutora em ciências da reabilitação.

 






As doenças reumáticas podem ter origem genética, mas infecções virais, bacterianas, tabagismo e exposição a poluentes, como a sílica, podem desencadeá-las ou agravá-las.

 

“O problema é mais comum em pessoas idosas, mas pode surgir em qualquer fase da vida. Embora a razão ainda seja desconhecida, nota-se uma incidência maior entre as mulheres, que são três vezes mais propensas a desenvolver a condição do que os homens”, destaca a fisioterapeuta.

 

O diagnóstico precoce é determinante para um tratamento eficaz, que varia de acordo com a doença e o seu estágio, mas, segundo Daniela dos Anjos, costuma envolver o uso de anti-inflamatórios, corticoides e moduladores da inflamação.


“A fisioterapia é essencial para ajudar na recuperação da mobilidade e na qualidade de vida dos pacientes, e práticas complementares, como acupuntura, podem aliviar os sintomas. Como fisioterapeuta, uma dica que dou é manter uma rotina de exercícios físicos regulares que respeitem as suas limitações. O movimento é um aliado poderoso na preservação da função articular, no fortalecimento muscular e no alívio da dor. A fisioterapia personalizada pode ajudar a manter o corpo ativo sem sobrecarregar as articulações, promovendo mais saúde e qualidade de vida”, complementa a especialista.

 

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