braços com psoríase -  (crédito:  Eszter Miller/Pixabay )

De acordo com a pesquisa, no geral, são afetados principalmente o couro cabeludo, cotovelos, pernas e pescoço

crédito: Eszter Miller/Pixabay

A pesquisa "PR – Psoríase Moderada a Grave", lançada pela Ipsos - empresa de pesquisa de mercado, revelou que pessoas que vivem com psoríase moderada a grave levam em média cinco anos para receber o diagnóstico da doença; e cinco meses, a partir do diagnóstico, para iniciar o tratamento. As entrevistas ocorreram de forma online entre 13 de junho a 15 de julho de 2024 com pacientes das cinco regiões do Brasil. 

 

De acordo com a pesquisa, com 120 pacientes diagnosticados com psoríase moderada a grave, cerca de três em cada quatro pacientes são afetados emocionalmente pela psoríase, com grande impacto negativo em sua qualidade de vida. Porém, este impacto tende a ser mitigado com o tratamento medicamentoso. Os principais impactos emocionais da doença decorrem da baixa autoestima (81%) e do desconforto físico causado pelas lesões (81%).

 

 

O levantamento também aponta que cerca de três em cada 10 pacientes não apresentam nenhuma comorbidade com a psoríase, porém, entre os que apresentam, a maior parte tem quadro de ansiedade (62%), além de uma incidência relevante de pacientes com distúrbios como estresse (33%), depressão (20%), obesidade (8%), doença cardíaca (8%), diabetes mellitus (4%) e síndrome metabólica (4%).

 

O estudo revelou ainda a importância do suporte médico e de programas de apoio abrangentes para as pessoas que convivem com psoríase moderada a grave. Estes programas, principalmente aqueles que fornecem informações sobre a doença e descontos na compra de medicamentos, são importantes, pois auxiliam o paciente a ter acesso ao tratamento e uma consequente melhora no seu bem-estar.


Sintomas

 

Os sintomas da doença da psoríase costumam aparecer entre duas e três vezes por ano, e cerca de 2/3 dos entrevistados estavam experimentando algum sintoma no momento da pesquisa. No geral, são afetados principalmente o couro cabeludo (58%), cotovelos (56%), pernas (39%) e pescoço (37%).

 

As manifestações mais comuns da doença são coceira, queimação ou dor na pele (70%), além de lesões elevadas, vermelhas e inflamadas (64%) e pele seca que pode rachar ou sangrar (56%).

 

Tratamento

 

Dentre as alternativas disponíveis, a pesquisa demonstrou que a administração oral é a preferida dos pacientes (69%), que também têm expectativa por tratamentos com maior eficácia (36%) e, consequentemente, maior intervalo entre as aplicações, no caso das terapias infusionais.  Porém, eficácia, poucos efeitos colaterais, acesso facilitado e segurança a longo prazo são cruciais para a adesão ao tratamento. 


 

O material ressalta que 62% das pessoas diagnosticadas com psoríase que participaram da pesquisa ainda estão no primeiro ou único tratamento, e apenas 40% dos pacientes estiveram envolvidos, junto com o médico, na tomada de decisão sobre o tratamento adequado para o seu caso.

 

“Os resultados do estudo sublinham a importância de uma abordagem integrada para o tratamento da doença, que considera não apenas a eficácia do tratamento, mas também o impacto emocional e social da psoríase. Essa abordagem deve incluir suporte médico-paciente sobre as possibilidades terapêuticas atualmente disponíveis no país, como novas opções de terapia oral, acesso a informações confiáveis e programas de apoio que concedam acesso a informações confiáveis, suporte e apoio para adesão ao tratamento”, enfatiza Patrícia Faustino, diretora médica Associada na Bristol Myers Squibb Brasil, biofarmacêutica que encomendou a pesquisa. 

 

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