A vacinação é a principal forma de prevenção da coqueluche, para que o recém-nascido nasça com anticorpos -  (crédito: Freepik)

A vacinação é a principal forma de prevenção da coqueluche, para que o recém-nascido nasça com anticorpos

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Diante do aumento expressivo de casos de coqueluche em Belo Horizonte — já são 160 diagnósticos confirmados em 2024, segundo a Prefeitura —, cresce a necessidade de conscientizar a população sobre a importância da vacinação em gestantes. O avanço da doença está relacionado à baixa cobertura vacinal: em crianças com menos de 1 ano, a cobertura é de 68,2%, e o índice é ainda menor entre aquelas com 15 meses, atingindo apenas 59,7%.

 

Por ser altamente contagiosa e causar complicações respiratórias graves, a coqueluche representa um risco elevado para os recém-nascidos, que só podem iniciar o calendário vacinal contra a doença a partir dos dois meses de vida. Nesse sentido, a vacinação das gestantes se torna uma medida essencial de prevenção, pois a imunização passa para o bebê via placenta, oferecendo uma proteção imediata desde o nascimento.


 

 

Segundo a presidente da Sogimig, Inessa Beraldo, a vacina deve ser administrada na gestante a partir da 20ª semana. “A vacinação é a principal forma de prevenção da coqueluche, para que o recém-nascido nasça com anticorpos. Dessa forma, é importante ressaltar que há a necessidade da mulher tomar a vacina em todas as suas gestações. Gestantes, é através de você que seu filho ficará protegido.”


 

Essa imunização específica, recomendada pelo Ministério da Saúde, é segura e indicada para toda gestante, a cada gestação, para garantir que os recém-nascidos estejam protegidos logo ao nascer, especialmente em um cenário de alta circulação da doença.


 

Sintomas

 

A coqueluche se manifesta em três fases, com sintomas que podem variar em intensidade e duração. Na fase catarral, que dura entre uma e duas semanas, os sintomas iniciais incluem coriza, febre baixa, espirros e uma tosse leve e ocasional, que tende a se intensificar gradualmente.


 

 

Na fase paroxística, que pode durar de duas a seis semanas, a tosse se torna mais intensa e rápida, muitas vezes em crises que duram vários minutos e são seguidas por um som característico de "guincho". É comum que os episódios de tosse causem vômitos e provoquem fadiga extrema.


 

Finalmente, na fase de convalescença, que pode durar semanas ou até meses, a tosse começa a diminuir gradativamente, mas os episódios podem retornar temporariamente caso a pessoa contraia outras infecções respiratórias.

 

 

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