Para quem tem dificuldade para manter os olhos abertos em ambientes mais iluminados, o ideal é procurar um especialista para investigar a causa e saber que cuidados adotar. Conhecida como fotofobia, a sensibilidade exacerbada à luz natural ou artificial pode estar associada a várias condições, como enxaqueca, problemas oculares e certas doenças neurológicas.
“A intolerância pode variar de leve a intensa e causar muita dor de cabeça, lacrimejamento, visão borrada ou turva, mudança na percepção de cores, entre outros sintomas. E quanto mais tempo a pessoa permanecer no ambiente com maior claridade, a fotofobia pode piorar”, alerta o oftalmologista do H.Olhos, Hospital de Olhos, da rede Vision One, Luiz Brito.
“Os sintomas podem surgir durante um dia ensolarado, quando o paciente está ao ar livre exposto ao sol, ou em ambientes fechados que possuem lâmpadas muito fortes. Vale lembrar que, quando a pessoa sai de um local mais escuro para outro mais iluminado, a visão pode levar até 20 minutos para se adaptar”, esclarece o médico.
De acordo com Luiz Brito, “é muito importante descobrir a causa, pois a intolerância à luz intensa pode estar relacionada com problemas oculares como conjuntivite, ceratite, uveíte, catarata, glaucoma, ceratocone, doenças de retina, entre outras doenças, inclusive emergências médicas. Pessoas albinas ou que possuem olhos claros também podem ter uma maior sensibilidade à luminosidade”.
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A fotofobia pode surgir em qualquer idade e nem sempre tem cura. Nos casos em que é possível tratar a causa, a intolerância à luminosidade pode desaparecer totalmente. Para quem sofre da condição, medidas como utilizar óculos escuros, lentes de contato fotossensíveis ou filtrantes ajudam a reduzir a intensidade da luz. Em alguns casos, o oftalmologista pode indicar o uso de colírios para lubrificação ocular.
Embora não exista uma estatística específica sobre o número de brasileiros que sofrem de fotofobia, a estimativa é que 30% da população apresentem sensibilidade intensa à claridade. Ao perceber os sintomas, é importante procurar um especialista para obter um diagnóstico preciso e receber as orientações adequadas para garantir a saúde ocular.
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