Muitos medicamentos podem ser melhor absorvidos quando o estômago está vazio. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (PróGenéricos), medicamentos para tireoide, osteoporose, refluxo, úlcera e gastrite costumam ter esse tipo de indicação. A razão para isso é que a presença de alimentos e bebidas no trato gastrointestinal pode alterar a maneira com que o medicamento é absorvido. Por exemplo, produtos lácteos e alimentos ricos em cálcio podem interferir na absorção de alguns antibióticos e suplementos. O contrário também acontece, ou seja, alguns medicamentos afetam a absorção de nutrientes - podendo causar distúrbios gastrointestinais. Em alguns casos, tomar em jejum pode ajudar a minimizar desconfortos e problemas gástricos. Para dúvidas sobre como e quando tomar seus medicamentos, consulte sempre seu farmacêutico ou profissional de saúde, que pode fornecer orientações personalizadas com base em sua condição específica e no medicamento prescrito.

 

A textura da próstata, normalmente, é fibroelástica. Isso significa que áreas endurecidas apalpadas durante o exame podem sinalizar a presença da doença neoplásica

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Novembro Azul

 

Minas Gerais ocupa a vice-liderança de um ranking que, infelizmente, não é motivo de comemoração: a cada ano do triênio 2023-2025, são esperados 7.970 novos casos de câncer de próstata, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). O estado fica abaixo apenas de São Paulo, cuja estimativa é de 16.830 diagnósticos no mesmo período. Para evitar a descoberta em fase tardia, o que dificulta as chances de cura, é fundamental a adesão do homem ao exame urológico anual a partir dos 50 anos, o toque retal. “A textura da próstata, normalmente, é fibroelástica. Isso significa que áreas endurecidas apalpadas durante o exame podem sinalizar a presença da doença neoplásica”, explica o oncologista Alexandre Chiari. Diante da suspeita, o especialista solicita uma ultrassonografia transretal, seguida de biópsia para confirmar o diagnóstico.

 

O estímulo sensorial ao pedalar, em especial de olhos fechados, provoca maior organização da atividade neuronal, capacidade habitualmente reduzida por doenças neurodegenerativas

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Pedaladas contra o Parkinson

Pedalar pode ser benéfico no tratamento de Parkinson. Um estudo feito nas universidades federais do Rio Grande do Norte (UFRN) e do Paraná (UFPR), em parceria com instituições inglesas, mapeou a atividade cerebral de 24 adultos saudáveis em uma bicicleta ergométrica. Os resultados mostram que o estímulo sensorial ao pedalar, em especial de olhos fechados, provoca maior organização da atividade neuronal, capacidade habitualmente reduzida por doenças neurodegenerativas. Com o avanço das pesquisas, talvez seja possível conjugar medicamento e ciclismo, com o benefício adicional de diminuir o sedentarismo. A nova etapa da pesquisa envolve testes similares em pacientes com Parkinson somados a testes de caminhada antes e depois da pedalada. Outro passo será incluir um ambiente de realidade virtual durante o exercício na bicicleta.

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