A recente trajetória de emagrecimento da cantora Jojo Todynho trouxe o debate sobre a obesidade e a forma como a sociedade a enxerga de volta à pauta. Conhecida por defender a aceitação do próprio corpo, Jojo compartilhou abertamente sua decisão de emagrecer, lembrando que a obesidade é uma doença e precisa ser tratada com seriedade.

 

Psicanalista e especialista em neuroemagrecimento, Bruna Abrão reforça que a obesidade não é apenas uma questão de opinião ou estética. “Obesidade é uma doença, e isso não sou eu quem está inventando, é a Organização Mundial da Saúde que afirma,” ressalta. “Tratar a obesidade com seriedade é um ato de autocuidado. Não é sobre estética, é sobre saúde e qualidade de vida.”

 



 

A especialista explica que a obesidade é uma condição multifatorial, envolvendo genética, hábitos alimentares e, inclusive, questões emocionais e psicológicas. “Muitas vezes, a comida é usada para preencher vazios emocionais, o que eu chamo de fome emocional,” explica Bruna.

 

Esse comportamento, associado a outros fatores, como sedentarismo e alimentação inadequada, pode resultar em problemas de saúde graves, como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas, impactando diretamente na qualidade e expectativa de vida.

 

 

Jojo Todynho relatou que o desejo por uma vida mais saudável foi determinante em sua escolha, inspirando muitas pessoas a enfrentar a obesidade. Segundo Bruna, é possível amar-se e ainda assim reconhecer os riscos da obesidade. “Amor próprio é olhar para o que realmente precisamos para viver bem. Muitas vezes, isso significa mudar hábitos e reconhecer que estamos usando a comida para preencher vazios emocionais”.

 

Para Bruna, o exemplo de Jojo mostra que reconhecer a obesidade como uma doença é um compromisso com a saúde. “Romantizar a obesidade é perigoso. Amar-se significa cuidar de si, e isso envolve reconhecer quando precisamos de ajuda para melhorar.”

 

 

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