Em uma entrevista para a mídia local, o diretor executivo do aeroporto, Daniel De Bono, explicou que a limitação de tempo para abraços e despedidas é uma medida essencial para melhorar o fluxo de veículos na área de desembarque. -  (crédito: freepik lookstudio)

Conversar com amigos, familiares ou um terapeuta ajuda a processar emoções

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O início do ano é marcado por um novo ciclo de recomeços e mudanças de hábitos que trazem à rotina mais equilíbrio, bem-estar e qualidade de vida. Além disso, celebra-se o Janeiro Branco, uma campanha de prevenção e conscientização sobre doenças relacionadas à saúde mental e emocional, que visa reforçar a importância da participação de empresas, escolas e comunidades nos diálogos sobre transtornos como o estresse, a depressão e a ansiedade.

 

Segundo Luciana Benedetto, especialista da BurnUp, a saúde mental deve ser uma prioridade não apenas durante as campanhas, mas ao longo de todo o ano. Porém, o começo de um novo ciclo pode ser uma oportunidade para abandonar hábitos prejudiciais e criar boas práticas de sono, alimentação e atividade física, que ajudam a promover o equilíbrio emocional. Por isso, a neurocientista e psicóloga compartilha quatro dicas para aproveitar o período e começar este ano cuidando da saúde de forma integral:

 

 

Planeje suas metas de forma realista: divida seus objetivos em pequenas etapas e celebre cada conquista.


Crie uma rotina de autocuidado: inclua momentos para meditação, leitura, exercícios físicos ou qualquer atividade que traga bem-estar.

 


Fale sobre seus sentimentos: conversar com amigos, familiares ou um terapeuta ajuda a processar emoções.


Procure ajuda profissional: se perceber sinais de ansiedade, depressão ou outros transtornos, busque apoio especializado.


Luciana explica que a sobrecarga digital e a acessibilidade podem ser os principais desafios para o equilíbrio e cuidado com a saúde mental em 2025. “Com a hiperconectividade nas redes sociais e no trabalho, os sentimentos de ansiedade, solidão e comparação tendem a se intensificar, gerando desgastes para quem sofre com essas condições. Além disso, embora tenhamos avanços significativos no cuidado de doenças mentais, ainda enfrentamos o desafio das barreiras sociais e financeiras no Brasil para o acesso a terapias e tratamentos adequados”, explica a especialista.

 

 

 

De acordo com a neuropsicóloga, apesar dos desafios, a tecnologia e as redes sociais podem ser aliadas importantes para ampliar o acesso ao cuidado com a saúde mental, conectando de forma remota psicólogos e psiquiatras a mais pessoas que necessitam de apoio terapêutico, além de auxiliar na adesão e popularização de campanhas como o Janeiro Branco com informações confiáveis e de qualidade.

 

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