Diferente da flacidez muscular, a de pele não é tratada só com a hipertrofia dos músculos -  (crédito: Freepik)

Diferente da flacidez muscular, a de pele não é tratada só com a hipertrofia dos músculos

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A pele do rosto pode sofrer com flacidez, mas a do corpo também pode ficar mais 'frouxa', principalmente em áreas como coxas, abdômen, flancos e braços. Mas nem sempre o problema é apenas do tecido cutâneo.

 

“A flacidez pode ser dividida em duas categorias: muscular e dérmica. A muscular é causada pela falta de exercício físico e alimentação inadequada, o que reduz a massa muscular, diminuindo a firmeza da pele. Já a dérmica, ou tissular, pode ser provocada por fatores naturais, como a exposição em excesso ao sol, maus hábitos como o cigarro e alimentação inadequada ou fatores genéticos e hormonais. Em ambos os casos, adotar atitudes saudáveis e investir em tratamentos potentes ajudam a enfrentar o problema”, afirma a médica, diretora da Clínica Cláudia Merlo, Cláudia Merlo.

 

 

As alterações podem vir acompanhadas em alguns casos. A médica explica que a flacidez corporal sempre requer uma boa avaliação para o seu tratamento. “A pele geralmente está sobreposta ao músculo e acompanha a tonicidade dele. Se o músculo está flácido, a pele também parece flácida, porém se a pele está flácida e o músculo tonificado, então a aparência não é tão evidente. A pele é um tecido e o músculo é outro. Para tratar ambos, precisamos agir em cada camada. O músculo espessa ou cresce conforme o estímulo muscular, já a pele não. A pele fica mais fina e sem firmeza na medida em que perde as fibras de sustentação – as fibras colágenas. Seu estímulo é feito em camadas mais superficiais”, diz a médica. Entre as causas da flacidez de pele, estão: perda abrupta de peso, efeito sanfona, sedentarismo e envelhecimento fisiológico.

 

Quando a questão é dérmica, a especialista indica o uso de bioestimulador injetável, indicado para melhorar a qualidade da pele reduzindo a flacidez. “A substância é aplicada para promover uma inflamação controlada, a fim de estimular as células formadoras de colágeno (fibroblastos) a produzirem colágeno, por volta de 18 meses”, conta. Com o estímulo de colágeno, a pele fica mais elástica e firme. “A técnica pode ser combinada com o ultrassom microfocado, que ajuda a promover o skin tightening, que é aquele ‘aperto’ da pele com o músculo, quando ela fica firme”, acrescenta.

 

 

A falta de tonicidade do músculo também pode ser tratada em consultório médico. Para isso, é utilizada a tecnologia HIFEM+ em tratamentos de body shaping não invasivo, isto é, com procedimentos que atuam com benefícios de queima de gordura e hipertrofia do músculo através do tratamento.

 

“A tecnologia emite simultaneamente ao estímulo muscular da tecnologia HIFEM (campo eletromagnético focalizado de alta intensidade) a radiofrequência sincronizada, responsável por atuar na diminuição das células de gordura. O resultado dessa união de duas energias reflete na maior queima de gordura e maior crescimento muscular do que qualquer outro procedimento, tudo isso de maneira mais rápida e menos custosa. A tecnologia HIFEM+ contrai as fibras musculares em intensidades que não são alcançáveis durante os exercícios físicos voluntários”, explica Cláudia Merlo.

 

Ambos os tipos de flacidez podem estar acompanhados de gordura localizada e celulite. “A avaliação e a indicação são sempre individuais para que possamos associar as técnicas e criar um protocolo exclusivo para o paciente, tratando todas as alterações”, aponta Cláudia.

 

 

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