Altas temperaturas favorecem a disseminação de doenças transmissíveis causadas por picadas de mosquito -  (crédito: Freepik)

Altas temperaturas favorecem a disseminação de doenças transmissíveis causadas por picadas de mosquito

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Durante o verão, o calor intenso e a alta umidade criam um ambiente propício para a proliferação de insetos, principalmente os mosquitos. Essas infestações, seja na cidade, nas praias ou no interior, podem resultar em picadas que vão de simples irritações a infecções, o que torna indispensável um cuidado extra com a proteção da pele. Além disso, as altas temperaturas favorecem a disseminação de doenças transmissíveis causadas por eles, exigindo medidas preventivas eficazes para garantir a saúde e o bem-estar.

 

Repelentes com ingredientes ativos como DEET e icaridina oferecem proteção eficaz contra a maioria dos insetos e podem durar de oito a dez horas na pele, ideal para adultos. Porém é necessário ficar atento na hora de escolher produtos específicos para crianças, considerando sua faixa etária. Por exemplo, a icaridina a 20% pode ser usada com segurança em crianças acima de dois anos, enquanto bebês com menos de seis meses devem contar com proteção física, como roupas longas e mosquiteiros”, explica a médica dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Mayla Carbone.

 

 

Além de prevenir, saber como lidar com picadas que já ocorreram é importante para evitar complicações. Segundo a dermatologista, coçar o local afetado piora o quadro, pois as substâncias liberadas pelos insetos, como a histamina, inflamam a região e a coceira pode romper a barreira protetora da pele, favorecendo infecções. “Compressas frias ou soluções calmantes, como o uso de chá de camomila, ajudam a reduzir a inflamação e aliviam o desconforto”, recomenda.

 

 

Nos casos em que a picada evolui para uma ferida, cuidados adicionais são necessários. Lavar a área com água e sabão neutro, evitar a exposição ao sol e, se necessário, aplicar pomadas com corticoides para reduzir a inflamação são medidas indicadas. “Se houver sinais de infecção, como vermelhidão intensa, inchaço, calor ou secreção purulenta, a consulta com um dermatologista é imprescindível para iniciar o tratamento adequado”, reforça.

 

 

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