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Por que os cuidados com os olhos devem ser redobrados no verão?

Calor e umidade favorecem a disseminação de agente causador de doenças como a conjuntivite, que pode permanecer por mais tempo em superfícies contaminadas

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O verão, com suas características de maior calor e umidade, cria condições propícias para a disseminação de doenças infecciosas comunitárias, como a conjuntivite. Essa inflamação ocular é transmitida principalmente pelo contato direto com pessoas infectadas ou superfícies contaminadas, e não pelo ar. Por isso, é fundamental redobrar os cuidados durante essa época do ano para minimizar os riscos de contágio.


De acordo com o coordenador do serviço de oftalmologia da Rede Mater Dei, Gustavo Capanema, o tratamento da conjuntivite envolve o uso de colírios antibióticos, frequentemente associados a anti-inflamatórios, além de compressas frias com soro fisiológico. Também podem ser utilizados lubrificantes para aliviar os sintomas. No entanto, a prescrição do colírio deve ser feita por um oftalmologista, considerando o quadro clínico do paciente.


A prevenção é um aspecto essencial no combate à conjuntivite. Hábitos simples, como evitar o contato com pessoas contaminadas e lavar as mãos com frequência, fazem toda a diferença. “Com esses cuidados, é possível reduzir bastante o risco de transmissão e promover uma recuperação mais rápida”, conclui o especialista.


Colírios são aliados no tratamento


Para garantir um uso eficiente dos colírios e uma recuperação mais rápida, é fundamental seguir algumas medidas de higiene e aplicação correta. O farmacêutico, consultor técnico da Drogaria Araujo, Hairton Ayres, fala sobre os tipos de colírio disponíveis no mercado e orienta sobre os cuidados na aplicação do produto.


Hairton explica que as lágrimas artificiais, por exemplo, atuam como lubrificantes para aliviar o desconforto ocular, enquanto os colírios anti-inflamatórios não esteroides (AINES) são utilizados na prevenção e no tratamento da dor e inflamação, sem, no entanto, tratar infecções. Já os colírios à base de corticoides possuem maior potência anti-inflamatória, mas também apresentam mais efeitos colaterais. Para casos de alergias, os colírios antialérgicos ajudam a reduzir sintomas como vermelhidão, coceira, irritação e inchaço. Além disso, há os colírios antibióticos, indicados para tratar infecções oculares causadas por bactérias.


“É importante ressaltar que existem outros tipos de colírios para diferentes condições de saúde, e alguns deles, como os antibióticos, antialérgicos, anti-inflamatórios não esteroides e corticoides, exigem uma avaliação médica antes do uso”, explica o farmacêutico. Além disso, recomenda-se lavar bem as mãos antes e depois da aplicação, evitar encostar o frasco nos olhos para não contaminar o medicamento e respeitar o intervalo entre as doses conforme prescrição médica.


Nos casos de conjuntivite, é essencial utilizar colírios específicos para cada tipo da doença, evitar o uso de lentes de contato até a completa recuperação e nunca compartilhar o colírio com outras pessoas. “Após 30 dias de aberto, o colírio deve ser descartado, pois pode perder sua eficácia ou até se tornar um risco para os olhos”, alerta Hairton. Caso os sintomas persistam por mais de sete dias ou piorem, procurar um oftalmologista é indispensável para um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.

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