Interessada por alimentação, comportamento e ciência, iniciou sua carreira no Estado de Minas como estagiária de Saúde e hoje é repórter da área. Vencedora do Prêmio de Jornalismo CDL/BH, também já cobriu política, cultura, esportes e temas gerais.
Ministério da Saúde lançou a campanha crédito: Letícia Bittencourt/Divulgação
Pode ser dengue
Nos dois primeiros meses deste ano, o Brasil registrou uma redução de 71,95% nos casos prováveis de dengue, em comparação com o mesmo período de 2024. Apesar do avanço no controle da doença, a letalidade continua sendo um fator de alerta para as autoridades de saúde. Por isso, o Ministério da Saúde lançou a campanha “Se pode ser dengue, pode ser grave”, com o objetivo de orientar a população sobre os cuidados a tomar diante dos primeiros sinais da doença. Um dos principais desafios é a subestimação da gravidade da arbovirose, o que pode atrasar a busca por atendimento e agravar os casos. O diagnóstico precoce é fundamental para que os óbitos por dengue sejam evitáveis. A automedicação também representa um risco, pois pode mascarar os sintomas e, se a doença não for tratada corretamente, há chance de tornar-se ainda mais letal.
Termômetros digitais Freepik
Digital x infravermelho
Toda casa brasileira tem um termômetro, item essencial para monitorar a saúde de crianças e adultos, especialmente diante do aumento de epidemias como dengue, chikungunya e, mais recentemente, a febre oropouche. É importante lembrar que a fabricação, importação, comercialização e o uso de termômetros e esfigmomanômetros com coluna de mercúrio são proibidos no Brasil, devido aos riscos que o mercúrio oferece à saúde e ao meio ambiente quando o aparelho se quebra ou é descartado de forma inadequada. Com isso, duas opções têm ganhado espaço: os termômetros digitais - práticos, com leituras rápidas e precisas, sem oferecer riscos ambientais, e os termômetros infravermelhos, uma versão mais moderna, que realiza a medição quase instantaneamente e sem contato físico, ideal em situações que exigem maior rigor com a higiene.
Caderneta de Saúde da Criança, que agora também está disponível em versão digital Prematuridade.com/Reprodução
Caderneta digital
Os cuidados com a saúde e o desenvolvimento dos bebês prematuros ganharam destaque na Caderneta de Saúde da Criança, que agora também está disponível em versão digital, por meio do aplicativo Meu SUS Digital. A ferramenta, que não substitui a versão física ainda distribuída nas unidades de saúde, é um recurso complementar para que pais, mães, responsáveis e cuidadores tenham acesso a informações essenciais desde os primeiros dias de vida da criança. O documento digital reúne duas áreas principais: Registros de saúde e Cuidados da família, onde a prematuridade está contemplada. Nesse espaço, os responsáveis por bebês prematuros têm acesso a conteúdos importantes sobre o acompanhamento pós-alta, a importância da intervenção precoce, o calendário vacinal específico e a licença-maternidade ampliada.