A Black Friday 2023 já está a todo vapor. Após um ano em que a data dividiu protagonismo com outros eventos — como Copa do Mundo e eleições —, as empresas de varejo e tecnologia se prepararam para um cenário otimista capaz de superar a Black Friday de 2022. Na Amazon Brasil, a expectativa é que o desempenho desse ano se concretize como maior que o anterior, quando vendeu mais de 3,5 milhões de produtos em apenas 48 horas.

A adesão que o público teve com outros eventos promocionais promovidos pela Amazon Brasil corroboram para a expectativa de crescimento nessa Black Friday. “Ao longo do ano, a gente faz vários eventos próprios, como Book Friday, Prime Day, Saldão do Cliente, a primeira edição da Mega Oferta Amazon Prime (exclusiva para membros assinantes). A gente se organiza internamente para sempre superar o evento anterior”, afirma Camila Nunes, diretora de marketing da Amazon Brasil, em entrevista ao Estado de Minas.

A Black Friday é realizada nos dias 24 e 25 de novembro, nesta sexta-feira e sábado, quando promoções de até 80% são disponibilizadas em diversas categorias. Desde o dia 17, contudo, a temporada de ofertas já teve início com a Semana Black Friday, que contou com descontos de até 70%. Até o dia 27 do mês, conhecido como Última Chance, os consumidores ainda têm a oportunidade de encontrar pechinchas.




Tecnologia auxilia nas vendas

A Amazon utiliza inteligência artificial (IA) e machine learning — capaz de identificar padrões em dados e fazer previsões — para avisar clientes quando novas ofertas estão no ar com base no histórico de compras e lista de desejos do usuário. De acordo com a big tech, na América Latina, em grandes eventos como a Black Friday, são usados mais de 20 serviços, além de uma equipe que conta com mais de 200 engenheiros.

Toda a experiência de navegação do cliente é permeada por inteligência artificial de maneira personalizada. “No processo de compra, a gente tem IA em tudo que passa por ajudar o cliente a fazer uma escolha. Quando o cliente está navegando, a navegação que você vai ver é diferente da minha, o produto que vai ser oferecido é diferente do meu. Isso funciona em todos os lugares que estamos, tanto no site, quanto no app“, explica Camila Nunes.

O objetivo é usar a tecnologia como facilitadora de operações, a fim de viabilizar a melhor experiência para o público durante a jornada de compra. Isto é, em conjunto com um esforço humano de planejamento dos times da empresa, que envolve perceber a demanda de produtos e usar dados como insumo para determinar as promoções ideias a serem oferecidas aos clientes.


Mineiros procuram cerveja

No panorama nacional, o Minas ocupa uma posição muito relevante para a big tech. “Nós temos o segundo maior centro de distribuição do Brasil em Minas Gerais (localizado em Betim, na Região Metropolitana de BH), o que mostra o quanto o estado é importante e como a gente vê o papel dele dentro da nossa estratégia de negócios, de ampliação e distribuição de produtos”, afirma.

Já quando o assunto são os produtos, a diretora de marketing da Amazon Brasil diz que, em linhas gerais, as ofertas de Black Friday apelam para todos os brasileiros, de forma que não são observadas grandes diferenças de segmentos de produtos por região. “O que a gente vê é que o brasileiro adora uma promoção”. Apesar de não revelar dados regionais, Camila destaca como fato curioso que o mineiro tem um interesse especial por cervejas. 


“No processo de compra, a gente tem inteligência artificial em tudo que passa por ajudar o cliente a fazer uma escolha. A navegação que você vai ver é diferente da minha, o produto que vai ser oferecido é diferente do meu”

Camila Nunes
Diretora de marketing da Amazon Brasil

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