A Polícia Federal prendeu ontem (24/3) três suspeitos de mandar matar Marielle Franco, em março de 2018. O atentado também vitimou o motorista Anderson Gomes.
É conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ). Por isso, ele tem a foro especial e só pode ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O ex-deputado estadual pelo Rio tem como um dos principais redutos eleitorais de Brazão estava Rio das Pedras, o berço da milícia carioca. Ele negou ter envolvimento com grupos paramilitares
Ele sempre negou envolvimento com o crime e teve a prisão preventiva expedida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O deputado federal João Francisco Inácio Brazão, o Chiquinho Brazão, também tem foro especial. Ele é irmão do deputado estadual Manoel Inácio Brazão, conhecido como Pedro Brazão, e de Domingos Brazão.
Ao contrário do irmão, ele nunca tinha sido citado no caso Marielle. Também afirmava ter boa relação com ela nos dois anos em que dividiram o plenário da Câmara do Rio.
Foi vereador na capital fluminense por 12 anos, inclusive durante os dois anos de mandato de Marielle, entre 2016 e março de 2018, quando foi assassinada.
O delegado Rivaldo Barbosa foi empossado como chefe da Polícia Civil do RJ em 13 de março de 2018, um dia antes do atentado. Ele era coordenador da Divisão de Homicídios e assumiu o cargo pelo então interventor federal, general Walter Braga Netto.
Um dia após o assassinato, ele disse em entrevista que o caso era um atentado contra a democracia e extremamente grave. E que buscava todas as formas para 'dar resposta a este caso gravíssimo'.
A família de Marielle confiava em Rivaldo. Depois do crime, o delegado recebeu e solidarizou-se com as famílias e amigos das vítimas e prometeu à mãe de Marielle que a solução do caso seria 'questão de honra'.
As primeiras informações policiais sobre a prisão de Rivaldo Barbosa indicam que ele atuou para proteger os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão. Ele teria plantado informações falsas para atrapalhar a investigação.