História

Cidades fantasma: Entenda por que elas não têm habitantes


Flipar
divulgação PlanetHotels

Estas cidades-fantasma têm histórias e desfechos diferentes. Algumas viraram atrações turísticas

1681551 pixabay

Conheça agora cidades-fantasma que viraram ruínas pelo mundo.

sandragphillips pixabay

Kayakoy (Turquia) - No século 18, era habitada por gregos e turcos. Mas foi abandonada no início dos anos 1920, quando terminou a Guerra Greco-Turca.

Darwinek wikimedia commons

Só existem ruínas de 500 casas e duas igrejas ortodoxas. Turistas vão lá para conferir o que restou.

Nikodem Nijaki - wikimedia commons

Centralia (EUA) - A cidade, na Pensilvânia, foi fundada em 1875. Teve 5 mil habitantes em 1960. Era um lugar normal, com escolas, igrejas, mercados, vida cotidiana. Hoje, é tudo vazio, e há uma placa advertindo para o perigo na entrada.

Lyndi e Jason wikimedia commons

A cidade teve que ser abandonada porque uma empresa ateou fogo para queimar lixo num aterro e não sabia que, embaixo, havia uma antiga mina de carvão. O fogo no subsolo se espalhou e as altas temperaturas obrigaram todos os moradores a fugir. Até hoje, sai fumaça pelo chão.

Mredden wikimedia commons

O cenário é tão assustador que essa cidade inspirou o jogo Silent Hill (que também deu origem ao filme 'Terror em Silent Hill').

divulgação

Varosha (Chipre) - É um bairro abandonado no sul da cidade de Famagusta. Antes de 1974, era uma moderna área turística da cidade.

TomasNY wikimedia commons

Mas seus habitantes fugiram durante a invasão turca. Está vazia desde então. Na foto, hotéis - antes movimentadíssimos - viraram ruínas.

Vikimash wikimedia commons

Pyramiden (Noruega) - Cidade construída no auge da União Soviética, recebeu esse nome por causa de um morro em forma de pirâmide. Dependia de subsídios do governo, mas, com o fim da URSS, foi esvaziada. Embora fique na Noruega, pertence à Rússia.

Bjoertvedt wikimedia commons

Na foto, uma inscrição em branco na mina de carvão diz 'Paz para o mundo!' em russo. Soa como ironia em termos de guerra da Rússia contra a Ucrânia.

Sifrak wikimedia commons

Ilha de Hashima (Japão) - Fica na província de Nagasaki. Entre 1887 e 1974, serviu de base militar para a extração de carvão

Hisagi wikimedia commons

Com a troca do carvão para o petróleo, suas atividades foram encerradas. A ilha ficou vazia e é visitada por curiosos.

Khtrty wikimedia commons

Kolmanskop (Namíbia) - Construída por alemães em 1908, a 10 km da cidade portuária de Lüderitz. O objetivo era a exploração de diamantes. Em 1917, era responsável por 12% da produção de diamantes no mundo.

Harald Supfle wikimedia commons

Mas, com o esgotamento das jazidas, a cidade foi abandonada. E a areia do deserto invadiu o lugar. Casas, empresas, tudo foi tomado pela areia do deserto.

sandragphillips pixabay

Bodie (EUA) - Fica na Califórnia. Inaugurada em 1857, foi importante na época da corrida do ouro. Chegou a ter 10 mil habitantes.

Domínio Público

Quando o metal se esgotou na região, em 1915, as pessoas foram embora. Em 1962 foi transformada em Parque Estadual.

divulgação Trip Advisor

Pompeia - Cidade do Império Romano, na região da Campânia, no sul da Itália, foi destruída pelo vulcão Vesúvio em 79 d.C. Ficou soterrada por cinzas e pedras-pomes numa das catástrofes mais conhecidas da história.

ElfQrion wikimedia commons

Escavações revelaram ruínas intactas e corpos moldados pelas cinzas do vulcão, o que criou um cenário impressionante. Pompeia tornou-se um sítio arqueológico de imenso valor, classificado como Patrimônio Mundial pela UNESCO.

I Pedrassani wikimedia commons

A cidade é uma das atrações turísticas mais populares da Itália, visitada anualmente por cerca de 2,5 milhões de pessoas.

Michael Swanson pixabay

Pripyat (Ucrânia) - Mesmo antes da guerra contra a Rússia, ficou deserta por causa do acidente nuclear de Chernobyl.

IAEA WIKIMEDIA COMONS

Fundada em 1970 justamente para abrigar trabalhadores da usina, ficou contaminada com o vazamento da radiação. E ainda serão necessários cerca de 20 mil anos para que o lugar possa voltar a ser habitado.

Amort pxabay

Apesar disso, Pripyat é aberta à visitação dependendo da medição da radiação. Os visitantes só podem entrar com roupa adequada, não podem tocar em nada e precisam a todo instante usar um medidor de radiação.

Divulgação GZH Viagens arquivo pessoal Marcelo Bandeira