Isso porque a empresa Celestis, especialista em lançar restos mortais cremados ao espaço, planeja enviar amostras de DNA de quatro ex-presidentes dos Estados Unidos ainda em 2023.
As amostras foram coletadas de cabelo, sangue ou saliva e estão sendo armazenadas em uma instalação climatizada até o lançamento.
O objetivo da missão é preservar a história e a cultura humanas para futuras gerações.
JFK nasceu em Brookline, Massachusetts, e governou os EUA de 1961 a 1963, quando foi assassinado.
George Washington, que serviu como primeiro presidente dos Estados Unidos de 1789 a 1797, será outro que deve ter o DNA enviado para o espaço.
Washington nasceu em Westmoreland County, Virgínia, em 22 de fevereiro de 1732. Ele morreu em 14 de dezembro de 1799.
Outro ex-presidente que pode ter o DNA no espaço é Dwight Eisenhower. Ele foi o 34º presidente dos Estados Unidos, e governou de 1953 a 1961.
Ele nasceu em Denison, Texas, em 14 de outubro de 1890. Foi ele quem liderou a invasão da Normandia em 1944 e a campanha de Berlim em 1945.
Por fim, Ronald Reagan é o último ex-presidente americano que pode dar uma “passadinha” no espaço. Ele governou de 1981 a 1989 e foi um dos mandatários mais populares da história dos Estados Unidos.
Reagan nasceu em Tampico, Illinois, em 6 de fevereiro de 1911 e morreu em 5 de junho de 2004, aos 93 anos.
Além dos presidentes, a missão também incluirá amostras de DNA de várias figuras da saga Star Trek, como o criador da franquia Gene Roddenberry.
A atriz Nichelle Nichol, que interpreta a Tenente Uhura, também terá o DNA enviado para o espaço.
O norte-americano DeForest Kelley, o Dr. McCoy, também deve ter amostras mandadas para fora do planeta.
Por último, o ator James Doohan, que interpreta o Sr. Scott, terá seu DNA enviado para o espaço.
A Celestis acredita que o DNA pode ser usado por cientistas para entender como a humanidade evoluiu e para fornecer informações sobre líderes e culturas do passado.
A Celestis encara o DNA como um tipo de "armazenamento de informações genéticas", e considera o material genético de presidentes e outras personalidades no espaço como uma espécie de "cápsula cósmica do tempo".
Eles especulam que civilizações vindouras podem, eventualmente, encontrar o DNA no espaço e usá-lo como uma maneira de compreender eventos do passado.
O principal objetivo da Celestis é apoiar a expansão da humanidade por todo o sistema solar.
Ao incorporar o DNA desses ícones norte-americanos à missão Enterprise, eles estabelecem um precedente para futuras explorações espaciais tripuladas.
Segundo Charles M. Chafer, cofundador e CEO da Celestis, o projeto da Celestis promete contribuir para o registro histórico da aventura humana no espaço profundo.