Inicialmente, o avião da Embraer teria como destino a Fuzhou Airlines.
Porém, o acordo com a companhia chinesa sofreu um revés e a empresa brasileira precisou buscar outro comprador.
Em seguida, a Embraer abriu tratativas com a Air Astana, do Cazaquistão.
Mas o negócio com a empresa do país localizado na Ásia Central não evoluiu.
Depois de dois desfechos negativos, o jato foi negociado com a Congo Airways.
A aeronave foi pintada e teve até o nome de um líder político congolês registrado na fuselagem.
Mas o acordo com a empresa africana precisou ser desfeito também.
Isso ocorreu porque a estatal Congo Airways deu lugar a outra companhia criada pelo governo do país africano.
O passo seguinte na tentativa de concretizar a venda do jato contou com a participação da Azorra Aviation, empresa de leasing dos Estado Unidos.
A Azorra Aviation chegou a um termo para que o destino da aeronave fosse a Madagascar Airlines.
A aeronave recebeu nova pintura com as cores da Madagascar Airlines, projeto de nova companhia aérea do país insular africano.
Depois de seguidos adiamentos, foi anunciado o fim do acordo entre a Madagascar Airlines e a Azorra.
Antes desse desfecho negativo, o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh, visitou a sede da Embraer, em São José dos Campos (SP), e posou para fotos com o jato servindo de cenário.
O francês Thierry de Bailleul, CEO da Madagascar Airlines, deu coletiva de imprensa em 6 de novembro para tratar de dificuldades financeiras da empresa.
Bailleul afirmou que a companhia madagascarense perdeu cerca de US$ 36 milhões em18 meses.
Assim, a empresa cogita recorrer a outros modelos de aeronave para adequar-se financeiramente.
O modelo E190-E2 é o mesmo que a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, adquiriu meses atrás e que passou a transportar o time de futebol alviverde.
Ele faz parte de uma linha de aeronaves a jato bimotoras de médio alcance.