Isso é que revela a pesquisa da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e?pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), em parceria com a Offerwise Pesquisas.
A projeção, segundo o levantamento, é que o Natal de 2023 injete R$ 74,6 bilhões na economia do país.
A pesquisa revela também a situação de quem não vai dar presente: 27% dizem não ter dinheiro, 17% não gostam ou não têm o costume e 15% estão endividados e irão priorizar o pagamento de dívidas.
Filhos (60%), mãe (48%), cônjuge (44%) e irmão (ã) estão entre os principais presenteados neste Natal, de acordo com o levantamento.
Estima-se, porém, que 104,6 milhões de pessoas devem ir às compras neste ano com o objetivo de se autopresentear.
A pesquisa revela ainda que o preço médio que o brasileiro deve pagar é R$ 138.
Além disso, os consumidores pretendem comprar quatro presentes para dar a terceiros, em média.
Isso revela que, apesar do valor médio do presente não ser tão barato, os consumidores estão dispostos a fazer uma "loucura" neste Natal.
A pesquisa revela ainda que os produtos mais procurados para presentear, neste Natal, serão roupas (60%), perfumes/cosméticos (37%), calçados (36%), brinquedos (33%) e acessórios (21%).
O levantamento ainda aponta que 37% pretendem gastar mais nas compras de presentes em 2023, em relação ao ano passado, 30% a mesma quantia e 22% menos.
Entre os que pretendem gastar mais, 39% dizem que os preços estão mais altos, 35% darão um presente melhor, 26% darão mais presentes e 23% economizaram ao longo do ano.
Já dos consumidores que querem gastar menos no Natal, 33% pretendem economizar, 30% estão com o orçamento apertado, 23% têm outras prioridades de compra e 19% não conseguiram guardar dinheiro.
A pesquisa aponta ainda que 76% dos consumidores pretendem realizar compras em lojas físicas.
Desta parcial, as lojas de departamento estão entre os principais "alvos" (38%), seguidas por shopping centers (31%).
Já 50% das pessoas que vão às compras no Natal pretendem utilizar a internet, o que representa 81,4 milhões de consumidores.
A pesquisa aponta que, para 55% dos consumidores, os presentes deste ano estão mais caros que do ano passado. Já 28% acreditam que estão na mesma faixa de preço, enquanto 10% que estão mais baratos.
Além disso, 82% dos consumidores pretendem pesquisar os preços antes de comprar os presentes. E 51% das pessoas são influenciadas pelo preço dos produtos, 39% pelas ofertas e promoções, 25% pelo valor do frete e 24% pelo prazo de entrega.
O PIX aparece na pesquisa como principal forma de pagamento dos consumidores nas compras de Natal, seguido pelo cartão de crédito parcelado (44%), dinheiro (34%) e cartão de débito (31%).
Entre os que pretendem parcelar, 48% vão optar por essa forma de pagamento para poder comprar todos os presentes. Já 41% afirmam que pretendem esta forma, mesmo com condições de pagar à vista, para sobrar dinheiro no orçamento. E 34% querem comprar presentes melhores.