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Dois casos de malária são registrados em SP na primeira semana de janeiro


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AFPMB - Flickr

Um é morador de Mogi das Cruzes (foto); o outro, da cidade de Suzano.

Reprodução do site g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia Foto: Ney Sarmento/Prefeitura de Mogi

A Agência Brasil informou que eles participaram de uma operação de resgate entre os municípios de Biritiba Mirim e Bertioga, numa área de mata e cachoeiras, na Serra do Mar.

Diego Campos wikimedia commons

Segundo a Vigilância Epidemiológica de SP, seis casos ocorreram em 2023 no estado. O mosquito transmissor da malária habita áreas de mata. E a doença é registrada com mais frequência na Região Amazônica.

Reprodução do site fapeam.am.gov.br

Erradicada em grande parte do planeta, a doença ainda atinge habitantes de outros países da América Latina e também da África.

Reprodução do site news.un.org/pt

Na África, a maior preocupação é no Djibuti, onde o número de infecções cresceu 2.800 vezes de 2012 a 2020.

Francisco Anzola wikimedia commons

Em 2021, houve uma redução porque o governo fez uma ampla campanha para dedetizar áreas com o mosquito. Mas o risco de contaminação sempre preocupa.

Reprodução do site silves.am.gov.br

A proliferação do transmissor em áreas populosas da África pode estar causando o surgimento de supermosquitos, capazes de levar o vírus da malária para regiões urbanizadas.

Reprodução do site passporthealthglobal.com foto de Guenter Guni

O mosquito que transmite a malária se chama Anopheles stephensi, em regiões da Índia. E é chamado de Anopheles Gambiae, nos países da África.

James D. Gathany - Wikimédia Commons

Um estudo feito por pesquisadores ingleses e divulgado em 2022 estimou que mais de 125 milhões de pessoas em cidades da África poderiam estar em risco.

Kimdime wikimedia commons

A pesquisa foi feita em conjunto por especialistas da Universidade de Oxford e da Escola de Medicina Tropical de Liverpool (foto)

Rodhullandemu - Wikimédia Commons

Segundo especialistas, a doença tem sido controlada nas áreas rurais com uso de mosquiteiros tratados com inseticida. Mas a implantação dessa estratégia seria complicada em centros urbanos.

Prefeitura de Manaus - Flickr

Os sintomas da malária são febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça (que podem ocorrer de forma cíclica).

Reprodução do site undp.org

Há pessoas que, antes de apresentarem tais manifestações, sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite

Reproodução de vídeo do site indiatvnews.com

A transmissão pode ser feita pelo mosquito, por transfusão de sangue contaminado ou por meio de seringas infectadas. Todo cuidado é pouco na hora de tomar injeções.

Reprodução do site msf.org.br

Após a picada do mosquito ou a contaminação por outros meios, o vírus logo atinge o fígado e se multiplica de forma rápida.

Eternamente Aprendiz - Wikimédia Commons

O exame que confirma a malária é feito com coleta de uma gota espessa de sangue, colhida por punção digital. Não é necessário retirar maior quantidade, diretamente da veia.

Reprodução do site portovelho.ro.gov.br

O tratamento da malária é feito com remédios gratuitos, fornecidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde). A dose depende da gravidade da doença, espécie do parasita, idade e peso do paciente.

Reprodução do site pfarma.com.br

Para prevenir a malária, deve-se evitar locais próximos de rios ou áreas alagadas, do fim da tarde até o amanhecer (faixa de horário de maior infestação)

Alonso carriazo wikimedia commons

Também é recomendado o uso de repelentes para as partes descobertas do corpo. E inseticida em casa.

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