A representação desse icônico personagem bíblico envolve não apenas habilidade dramática, mas também uma profunda sensibilidade para transmitir a mensagem de sua vida e ensinamentos.
Ao longo das décadas, diversos artistas de renome têm deixado sua marca nesse papel desafiador, cada um trazendo uma interpretação única e cativante. Confira agora atores que já viveram Jesus Cristo em filmes e séries!
Max von Sydow, em 'A Maior História de Todos os Tempos' (1965): O filme narra a vida de Jesus, desde seu nascimento até sua crucificação e ressurreição.
A atuação de Sydow foi elogiada pela crítica por sua intensidade emocional e seriedade, e o filme se tornou um clássico do cinema religioso.
Sydow foi um ator sueco conhecido por seus papéis em filmes como 'O Sétimo Selo' (1957), 'Morangos Silvestres' (1957) e 'O Exorcista' (1973). Ele morreu em 2020.
Robert Powell, 'Jesus de Nazaré' (1977): A performance de Powell é aclamada por sua profundidade emocional e autenticidade, retratando Jesus com uma mistura de serenidade, compaixão e determinação.
'Jesus de Nazaré' foi uma minissérie de seis horas de duração, considerada uma das mais fiéis e respeitosas representações da vida de Jesus na televisão.
Willem Defoe, em 'A Última Tentação de Cristo' (1988): O filme, dirigido por Marin Scorsese, é baseado no livro homônimo de Nikos Kazantzakis e apresenta uma visão controversa e não convencional da vida de Jesus, explorando suas dúvidas, tentações e conflitos internos.
Dafoe retrata Jesus como um homem atormentado por dúvidas e tentações, dividido entre sua missão divina e seus desejos humanos.
O filme foi controverso na época de seu lançamento, principalmente por causa de sua abordagem das tentações de Jesus. No entanto, foi elogiado pela crítica por sua qualidade artística e pela complexa interpretação de Dafoe.
Christian Bale, em 'Maria, Mãe de Jesus' (1999): Essa minissérie italiana narra a história da vida de Maria, desde a infância até a morte de Jesus. Bale, então com 25 anos, interpretou Jesus na fase adolescente e adulta.
Definitivamente essa não foi um dos papéis mais marcantes na carreira do ator, que depois viria a se tornar um dos grandes nomes de Hollywood, participando de filmes como 'Psicopata Americano' (2000), 'O Grande Truque' (2006) e 'Batman: O Cavaleiro das Trevas' (2008).
Jeremy Sisto, em 'Jesus' (1999): A minissérie é mais uma que apresenta uma abordagem dramática da vida de Jesus, desde seu nascimento até sua crucificação e ressurreição.
Sisto, então com 25 anos, deu vida a um Jesus mais tradicional, com uma interpretação suave e compassiva.
Jim Caviezel, em 'A Paixão de Cristo' (2004): O filme, dirigido por Mel Gibson, narra as últimas 12 horas da vida de Jesus, desde sua prisão até sua crucificação, e é conhecido pela intensidade de sua representação visual e emocional.
Esse papel é considerado um dos mais marcantes da carreira do ator. Ele chegou até a sofrer alguns acidentes durante as filmagens, o que agregou certa autenticidade à sua performance.
O filme se tornou um grande sucesso de bilheteria, sendo uma das representações mais icônicas de Jesus no cinema moderno.
Ewan McGregor, em 'Últimos Dias no Deserto' (2015): O filme retrata um período de 40 dias na vida de Jesus, enquanto ele vagueia pelo deserto, enfrentando tentações e refletindo sobre seu destino divino.
McGregor interpreta não só Jesus, mas também o Diabo, que busca tentá-lo durante esse período. Mas e os atores brasileiros?
Rodrigo Santoro, em 'Ben-hur' (2016): O filme é uma refilmagem do clássico de 1959 e narra a história de Ben-Hur, um príncipe judeu que é traído por seu amigo Messala e condenado à escravidão.
Jesus aparece em algumas cenas do filme, ajudando Ben-Hur (Jack Huston) em sua jornada de redenção. Santoro contracena também com Toby Kebbell e Morgan Freeman.
Maurício Gonçalves, em 'O Auto da Compadecida' (2000): O filme, dirigido por Guel Arraes, é uma adaptação da peça homônima de Ariano Suassuna e narra a história de Chicó, o Diabo e Jesus Cristo, que se reúnem em um tribunal para julgar o destino de um homem morto.
O ator brasileiro incorporou o humor característico da obra de Suassuna, criando um Jesus leve e divertido.