Após as fotos serem divulgadas, especialistas confirmaram algo impressionante. Trata-se de uma baleia-cinzenta (Eschrichtius robustus), que foi extinta no Oceano Atlântico no século XVIII pela indústria da caça baleeira.
â??Meu cérebro estava tentando processar o que eu estava vendo, porque esse animal era algo que realmente não deveria existir nessas águasâ?, disse Kate Laemmle, que estava no voo.
“Estávamos rindo de como isso era louco e emocionante: ver um animal que desapareceu do Atlântico há centenas de anos!”, completou.
A baleia-cinzenta é a única espécie viva em seu gênero e família. Ela mede cerca de 15 metros de comprimento e pode chegar a pesar 35 toneladas. Em geral, se alimenta no fundo do mar de pequenos crustáceos, krills, plânctons e moluscos.
Antes comum em todo o Hemisfério Norte, durante os últimos 200 anos ela era observada apenas no Oceano Pacífico Norte.
Entretanto, há relatos de alguns avistamentos de baleias-cinzentas no Atlântico e no Mediterrâneo.
Suspeita-se que o derretimento do gelo na área da chamada Passagem Noroeste, que conecta o Atlântico e o Pacífico através do Oceano Ártico, no Canadá, esteja permitindo com que esses cetáceos voltem a explorar essa região.
“Este avistamento destaca a importância de cada pesquisa. Embora esperemos ver baleias jubarte, francas e baleias-comuns, o oceano é um ecossistema dinâmico e você nunca sabe o que encontrará”, diz Orla O’Brien, pesquisadora do Anderson Cabot Center for Ocean Life no New England Aquarium.
“Estes avistamentos de baleias-cinzentas no Atlântico servem como um lembrete da rapidez com que as espécies marinhas respondem às alterações climáticas, se tiverem oportunidade”, acrescentou.
Essa espécie faz uma das migrações anuais mais longas de qualquer mamífero, viajando cerca de 16 mil km e, em alguns casos, mais de 20 mil km.
Infelizmente, no trajeto muitas vezes se defronta com ameaças como colisões com navios e enredamento em equipamentos de pesca.
Não se sabe exatamente a expectativa de vida média da baleia-cinzenta, embora estima-se que seja entre 75 e 80 anos.
Diante deste cenário, o Flipar reúne também nesta galeria as principais espécies de baleias que existem no litoral brasileiro.
A baleia-franca (Eubalaena australis) é chamada também de baleia-franca-austral, baleia-verdadeira, ballena franca austral e southern right whale. Com a maior presença no litoral de Santa Catarina, ficaram conhecidas como gigantes catarinenses.
A vinda para as águas mais tranquilas e quentes do Brasil têm um motivo: o nascimento de filhotes, que medem entre 4 e 5 metros e pesam cerca de duas toneladas.
Especialistas chamam atenção que o animal, que pode chegar a 17 metros de comprimento e pesar até 90 toneladas, continua na Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas no país.
Conforme dados de 2020, do Instituto Australis, que atua pela conservação dos animais, a espécie tinha uma taxa de crescimento de 4,8% ao ano, com base em 15 anos de dados de sobrevoos para monitoramento.
Apesar de a população estar se recuperando ao longo dos anos, a situação ainda é delicada. Especialistas notam que a reprodução da espécie tem sido mais lenta.
As baleias jubarte são parte do grupo dos misticetos ou “baleias de barbatana”, ou seja, animais que ao invés de dentes possuem em ambos os lados da boca uma cortina de cerdas filtradoras – as “barbatanas”, muito semelhantes às escovas.
A população brasileira de jubartes se distribuía originalmente, durante a época reprodutiva, do Rio Grande do Norte a São Paulo. Atualmente, se concentra no Banco dos Abrolhos, extensão da plataforma continental recoberta por recifes de coral entre o sul da Bahia e o norte do Espírito Santo.
Com a recuperação populacional da espécie observada em anos recentes, avistagens ao norte e ao sul desta região vêm se tornando mais frequentes, como na Bacia de Campos no Rio de Janeiro e no entorno de Ilhabela em São Paulo.
Apesar de se acreditar que a maioria da população de jubartes brasileiras realiza um movimento regular entre essas áreas, existem registros de algumas delas no Oceano Pacífico (costa do Equador) e no Oceano Índico (entre Moçambique e Madagascar),
Baleia-de-bryde é o nome comum dado a duas espécies de baleias, a Balaenoptera brydei e a Balaenoptera edeni, da família dos balenopterídeos. O 'complexo' significa que o número e a classificação permanecem obscuros devido à falta de informações e pesquisas definitivas.
A baleia comum de Bryde (Balaenoptera brydei, Olsen, 1913) é uma de tamanho maior que ocorre mundialmente em águas temperadas e tropicais quentes, e a baleia Sittang ou Éden é uma menor que pode ser restrita ao Indo-Pacífico.
As baleias-de-bryde receberam esse nome em homenagem ao norueguês Johan Bryde, pioneiro no desenvolvimento da estação de caça à baleias na África do Sul, no início do século XX.
A baleia-de-bryde pode chegar a viver mais de 50 anos, e em sua gestação de um ano dá à luz a um único filho. Elas podem medir ao nascer cerca 3 metros pesando 600 quilos e são encontradas em todos os oceanos nas áreas costeiras e oceânicas, em águas tropicais e subtropicais.
A Baleia-azul é uma gigante de até 30 metros de comprimento. O peso dela, de cem toneladas, equivale ao de 25 elefantes. Nesta escala de grandeza, a baleia fin vem logo depois.
As baleias-azuis eram, até ao início do século XX abundantes em quase todos os oceanos. Caçadas durante mais de um século, foram levadas à beira da extinção pelos baleeiros, até se tornarem objeto de mecanismos de proteção adotados pela comunidade internacional em 1996.
Ela foi identificada na chamada Bacia de Santos, em uma área de mar entre Florianópolis, em Santa Catarina, e em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, com o tamanho do estado de Mato Grosso do Sul.
“Essa é uma área muito rica, cerca de 70% das espécies de baleias e golfinhos do mar brasileiro são encontrados aqui”, explicou José Olímpio, biólogo coordenador-geral do PMC-BS, ao Jornal Nacional, da TV Globo.
A baleia-fin pode medir 27 metros e pesar até 70 toneladas. Elas foram caçadas no século passado, causando uma diminuição de sua população estimada em 70%. Também continuam a ser caçadas em pequenos números pelo Japão e também sofrem impactos decorrente de colisões com grandes navios.
A baleia-sei (Balaenoptera borealis) é considerada o terceiro maior balenopterídeo. Pode ser encontrada em todo o mundo, em todos os oceanos e mares adjacentes, e prefere águas profundas mais afastadas da costa.
Ao fazer um voo de monitoramento na costa leste dos Estados Unidos, próximo à região de Nantucket, pesquisadores do New England Aquarium, avistaram uma baleia que mergulhava e ressurgia na superfície da água. O animal chamou a atenção e foi descoberto ser um tipo de mamífero raro.
Após as fotos serem divulgadas, especialistas confirmaram algo impressionante. Trata-se de uma baleia-cinzenta (Eschrichtius robustus), que foi extinta no Oceano Atlântico no século XVIII pela indústria da caça baleeira.
“Meu cérebro estava tentando processar o que eu estava vendo, porque esse animal era algo que realmente não deveria existir nessas águas”, disse Kate Laemmle, que estava no voo.
“Estávamos rindo de como isso era louco e emocionante: ver um animal que desapareceu do Atlântico há centenas de anos!”, completou.
A baleia-cinzenta é a única espécie viva em seu gênero e família. Ela mede cerca de 15 metros de comprimento e pode chegar a pesar 35 toneladas. Em geral, se alimenta no fundo do mar de pequenos crustáceos, krills, plânctons e moluscos.
Antes comum em todo o Hemisfério Norte, durante os últimos 200 anos ela era observada apenas no Oceano Pacífico Norte.
Entretanto, há relatos de alguns avistamentos de baleias-cinzentas no Atlântico e no Mediterrâneo.
Suspeita-se que o derretimento do gelo na área da chamada Passagem Noroeste, que conecta o Atlântico e o Pacífico através do Oceano Ártico, no Canadá, esteja permitindo com que esses cetáceos voltem a explorar essa região.
“Este avistamento destaca a importância de cada pesquisa. Embora esperemos ver baleias jubarte, francas e baleias-comuns, o oceano é um ecossistema dinâmico e você nunca sabe o que encontrará”, diz Orla O’Brien, pesquisadora do Anderson Cabot Center for Ocean Life no New England Aquarium.
“Estes avistamentos de baleias-cinzentas no Atlântico servem como um lembrete da rapidez com que as espécies marinhas respondem às alterações climáticas, se tiverem oportunidade”, acrescentou.
Essa espécie faz uma das migrações anuais mais longas de qualquer mamífero, viajando cerca de 16 mil km e, em alguns casos, mais de 20 mil km.
Infelizmente, no trajeto muitas vezes se defronta com ameaças como colisões com navios e enredamento em equipamentos de pesca.
Não se sabe exatamente a expectativa de vida média da baleia-cinzenta, embora estima-se que seja entre 75 e 80 anos.
Diante deste cenário, o Flipar reúne também nesta galeria as principais espécies de baleias que existem no litoral brasileiro.
A baleia-franca (Eubalaena australis) é chamada também de baleia-franca-austral, baleia-verdadeira, ballena franca austral e southern right whale. Com a maior presença no litoral de Santa Catarina, ficaram conhecidas como gigantes catarinenses.
A vinda para as águas mais tranquilas e quentes do Brasil têm um motivo: o nascimento de filhotes, que medem entre 4 e 5 metros e pesam cerca de duas toneladas.
Especialistas chamam atenção que o animal, que pode chegar a 17 metros de comprimento e pesar até 90 toneladas, continua na Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas no país.
Conforme dados de 2020, do Instituto Australis, que atua pela conservação dos animais, a espécie tinha uma taxa de crescimento de 4,8% ao ano, com base em 15 anos de dados de sobrevoos para monitoramento.
Apesar de a população estar se recuperando ao longo dos anos, a situação ainda é delicada. Especialistas notam que a reprodução da espécie tem sido mais lenta.
As baleias jubarte são parte do grupo dos misticetos ou “baleias de barbatana”, ou seja, animais que ao invés de dentes possuem em ambos os lados da boca uma cortina de cerdas filtradoras – as “barbatanas”, muito semelhantes às escovas.
A população brasileira de jubartes se distribuía originalmente, durante a época reprodutiva, do Rio Grande do Norte a São Paulo. Atualmente, se concentra no Banco dos Abrolhos, extensão da plataforma continental recoberta por recifes de coral entre o sul da Bahia e o norte do Espírito Santo.
Com a recuperação populacional da espécie observada em anos recentes, avistagens ao norte e ao sul desta região vêm se tornando mais frequentes, como na Bacia de Campos no Rio de Janeiro e no entorno de Ilhabela em São Paulo.
Apesar de se acreditar que a maioria da população de jubartes brasileiras realiza um movimento regular entre essas áreas, existem registros de algumas delas no Oceano Pacífico (costa do Equador) e no Oceano Índico (entre Moçambique e Madagascar),
Baleia-de-bryde é o nome comum dado a duas espécies de baleias, a Balaenoptera brydei e a Balaenoptera edeni, da família dos balenopterídeos. O 'complexo' significa que o número e a classificação permanecem obscuros devido à falta de informações e pesquisas definitivas.
A baleia comum de Bryde (Balaenoptera brydei, Olsen, 1913) é uma de tamanho maior que ocorre mundialmente em águas temperadas e tropicais quentes, e a baleia Sittang ou Éden é uma menor que pode ser restrita ao Indo-Pacífico.
As baleias-de-bryde receberam esse nome em homenagem ao norueguês Johan Bryde, pioneiro no desenvolvimento da estação de caça à baleias na África do Sul, no início do século XX.
A baleia-de-bryde pode chegar a viver mais de 50 anos, e em sua gestação de um ano dá à luz a um único filho. Elas podem medir ao nascer cerca 3 metros pesando 600 quilos e são encontradas em todos os oceanos nas áreas costeiras e oceânicas, em águas tropicais e subtropicais.
A Baleia-azul é uma gigante de até 30 metros de comprimento. O peso dela, de cem toneladas, equivale ao de 25 elefantes. Nesta escala de grandeza, a baleia fin vem logo depois.
As baleias-azuis eram, até ao início do século XX abundantes em quase todos os oceanos. Caçadas durante mais de um século, foram levadas à beira da extinção pelos baleeiros, até se tornarem objeto de mecanismos de proteção adotados pela comunidade internacional em 1996.
Ela foi identificada na chamada Bacia de Santos, em uma área de mar entre Florianópolis, em Santa Catarina, e em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, com o tamanho do estado de Mato Grosso do Sul.
“Essa é uma área muito rica, cerca de 70% das espécies de baleias e golfinhos do mar brasileiro são encontrados aqui”, explicou José Olímpio, biólogo coordenador-geral do PMC-BS, ao Jornal Nacional, da TV Globo.
A baleia-fin pode medir 27 metros e pesar até 70 toneladas. Elas foram caçadas no século passado, causando uma diminuição de sua população estimada em 70%. Também continuam a ser caçadas em pequenos números pelo Japão e também sofrem impactos decorrente de colisões com grandes navios.
A baleia-sei (Balaenoptera borealis) é considerada o terceiro maior balenopterídeo. Pode ser encontrada em todo o mundo, em todos os oceanos e mares adjacentes, e prefere águas profundas mais afastadas da costa.
Ao fazer um voo de monitoramento na costa leste dos Estados Unidos, próximo à região de Nantucket, pesquisadores do New England Aquarium, avistaram uma baleia que mergulhava e ressurgia na superfície da água. O animal chamou a atenção e foi descoberto ser um tipo de mamífero raro.
Após as fotos serem divulgadas, especialistas confirmaram algo impressionante. Trata-se de uma baleia-cinzenta (Eschrichtius robustus), que foi extinta no Oceano Atlântico no século XVIII pela indústria da caça baleeira.
“Meu cérebro estava tentando processar o que eu estava vendo, porque esse animal era algo que realmente não deveria existir nessas águas”, disse Kate Laemmle, que estava no voo.
“Estávamos rindo de como isso era louco e emocionante: ver um animal que desapareceu do Atlântico há centenas de anos!”, completou.
A baleia-cinzenta é a única espécie viva em seu gênero e família. Ela mede cerca de 15 metros de comprimento e pode chegar a pesar 35 toneladas. Em geral, se alimenta no fundo do mar de pequenos crustáceos, krills, plânctons e moluscos.
Antes comum em todo o Hemisfério Norte, durante os últimos 200 anos ela era observada apenas no Oceano Pacífico Norte.
Entretanto, há relatos de alguns avistamentos de baleias-cinzentas no Atlântico e no Mediterrâneo.
Suspeita-se que o derretimento do gelo na área da chamada Passagem Noroeste, que conecta o Atlântico e o Pacífico através do Oceano Ártico, no Canadá, esteja permitindo com que esses cetáceos voltem a explorar essa região.
“Este avistamento destaca a importância de cada pesquisa. Embora esperemos ver baleias jubarte, francas e baleias-comuns, o oceano é um ecossistema dinâmico e você nunca sabe o que encontrará”, diz Orla O’Brien, pesquisadora do Anderson Cabot Center for Ocean Life no New England Aquarium.
“Estes avistamentos de baleias-cinzentas no Atlântico servem como um lembrete da rapidez com que as espécies marinhas respondem às alterações climáticas, se tiverem oportunidade”, acrescentou.
Essa espécie faz uma das migrações anuais mais longas de qualquer mamífero, viajando cerca de 16 mil km e, em alguns casos, mais de 20 mil km.
Infelizmente, no trajeto muitas vezes se defronta com ameaças como colisões com navios e enredamento em equipamentos de pesca.
Não se sabe exatamente a expectativa de vida média da baleia-cinzenta, embora estima-se que seja entre 75 e 80 anos.
Diante deste cenário, o Flipar reúne também nesta galeria as principais espécies de baleias que existem no litoral brasileiro.
A baleia-franca (Eubalaena australis) é chamada também de baleia-franca-austral, baleia-verdadeira, ballena franca austral e southern right whale. Com a maior presença no litoral de Santa Catarina, ficaram conhecidas como gigantes catarinenses.
A vinda para as águas mais tranquilas e quentes do Brasil têm um motivo: o nascimento de filhotes, que medem entre 4 e 5 metros e pesam cerca de duas toneladas.
Especialistas chamam atenção que o animal, que pode chegar a 17 metros de comprimento e pesar até 90 toneladas, continua na Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas no país.
Conforme dados de 2020, do Instituto Australis, que atua pela conservação dos animais, a espécie tinha uma taxa de crescimento de 4,8% ao ano, com base em 15 anos de dados de sobrevoos para monitoramento.
Apesar de a população estar se recuperando ao longo dos anos, a situação ainda é delicada. Especialistas notam que a reprodução da espécie tem sido mais lenta.
As baleias jubarte são parte do grupo dos misticetos ou “baleias de barbatana”, ou seja, animais que ao invés de dentes possuem em ambos os lados da boca uma cortina de cerdas filtradoras – as “barbatanas”, muito semelhantes às escovas.
A população brasileira de jubartes se distribuía originalmente, durante a época reprodutiva, do Rio Grande do Norte a São Paulo. Atualmente, se concentra no Banco dos Abrolhos, extensão da plataforma continental recoberta por recifes de coral entre o sul da Bahia e o norte do Espírito Santo.
Com a recuperação populacional da espécie observada em anos recentes, avistagens ao norte e ao sul desta região vêm se tornando mais frequentes, como na Bacia de Campos no Rio de Janeiro e no entorno de Ilhabela em São Paulo.
Apesar de se acreditar que a maioria da população de jubartes brasileiras realiza um movimento regular entre essas áreas, existem registros de algumas delas no Oceano Pacífico (costa do Equador) e no Oceano Índico (entre Moçambique e Madagascar),
Baleia-de-bryde é o nome comum dado a duas espécies de baleias, a Balaenoptera brydei e a Balaenoptera edeni, da família dos balenopterídeos. O 'complexo' significa que o número e a classificação permanecem obscuros devido à falta de informações e pesquisas definitivas.
A baleia comum de Bryde (Balaenoptera brydei, Olsen, 1913) é uma de tamanho maior que ocorre mundialmente em águas temperadas e tropicais quentes, e a baleia Sittang ou Éden é uma menor que pode ser restrita ao Indo-Pacífico.
As baleias-de-bryde receberam esse nome em homenagem ao norueguês Johan Bryde, pioneiro no desenvolvimento da estação de caça à baleias na África do Sul, no início do século XX.
A baleia-de-bryde pode chegar a viver mais de 50 anos, e em sua gestação de um ano dá à luz a um único filho. Elas podem medir ao nascer cerca 3 metros pesando 600 quilos e são encontradas em todos os oceanos nas áreas costeiras e oceânicas, em águas tropicais e subtropicais.
A Baleia-azul é uma gigante de até 30 metros de comprimento. O peso dela, de cem toneladas, equivale ao de 25 elefantes. Nesta escala de grandeza, a baleia fin vem logo depois.
As baleias-azuis eram, até ao início do século XX abundantes em quase todos os oceanos. Caçadas durante mais de um século, foram levadas à beira da extinção pelos baleeiros, até se tornarem objeto de mecanismos de proteção adotados pela comunidade internacional em 1996.
Ela foi identificada na chamada Bacia de Santos, em uma área de mar entre Florianópolis, em Santa Catarina, e em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, com o tamanho do estado de Mato Grosso do Sul.
“Essa é uma área muito rica, cerca de 70% das espécies de baleias e golfinhos do mar brasileiro são encontrados aqui”, explicou José Olímpio, biólogo coordenador-geral do PMC-BS, ao Jornal Nacional, da TV Globo.
A baleia-fin pode medir 27 metros e pesar até 70 toneladas. Elas foram caçadas no século passado, causando uma diminuição de sua população estimada em 70%. Também continuam a ser caçadas em pequenos números pelo Japão e também sofrem impactos decorrente de colisões com grandes navios.
A baleia-sei (Balaenoptera borealis) é considerada o terceiro maior balenopterídeo. Pode ser encontrada em todo o mundo, em todos os oceanos e mares adjacentes, e prefere águas profundas mais afastadas da costa.