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NASA divulga mapa com quantidade de água doce no Brasil e no mundo


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Divulgação Governo federal

Dessa forma, a equipe estimulou o volume total de água doce nos rios (armazenamento fluvial) entre 1980 e 2009, assim como mapeou os resultados para as principais regiões hidrológicas do planeta.

NEIL PALMER/Wikimédia Commons

Os pesquisadores consideraram o quanto algumas bacias hidrográficas recebem de água e o quanto delas sai para os oceanos. A partir disso, elaboraram dois mapas que evidenciam os números e indicam à população o armazenamento fluvial.

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No primeiro, é mostrado a quantidade de armazenamento por regiões hidrológicas que contêm uma ou mais bacias hidrográficas. Os tons de azul mais escuros representam os maiores armazenamentos.

Crédito: JPL/ NASA.

A bacia Amazônica, ou bacia do Rio Amazonas, está situada em vários países da América do Sul. É a maior bacia hidrográfica do mundo e a de maior densidade de água.

Jacques Descloitres, MODIS Rapid Response Team, NASA/GSFC ( domínio público)

Ela tem cerca de 7,05 milhões de quilômetros quadrados (cerca de 4 milhões estão em território brasileiro) e um grande potencial para geração de energia elétrica.

NASA (domínio público)

A Bacia Amazônica é a região com maior armazenamento de rios do mundo, retendo cerca de 850 quilômetros cúbicos de água (algo aproximado de 38% da estimativa global).

NASA (domínio público)

Ela abastece cidades e populações ribeirinhas, sua água é usada para atividades domésticas e para a agricultura e pecuária local. Além disso, contribui para a produção de insumos para consumo imediato nas cidades e criação de rebanhos.

- (Foto: Nasa)

O estudo também quantificou a descarga de água dos rios para os oceanos. Assim, as regiões marcadas em cinza exemplificam o uso intenso de água pelos humanos (mecanismos chamados de ‘impressões digitais’).

Crédito: JPL/ NASA.

Elas destacam áreas em que sai uma quantidade menor de água dos rios do que entrou. A Bacia do rio Amazonas também é a bacia que mais descarrega água para o oceano.

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No total, são 6.789 mil quilômetros cúbicos de água ao ano, o que equivale a 18% da descarga global. Neste estudo, é possível ver também a quantidade de água em outras bacias hidrográficas do Brasil, como nas regiões Nordeste e Sul.

Reprodução de vídeo La Sexta

Todos esses dados foram calculados com base em informações de estações de medição, que monitoram cerca de três milhões de segmentos de rios ao redor do mundo.

Adam ?migielski / Unsplash

Nele, também pode-se identificar regiões esgotadas pelo intenso uso de água. Entre elas, estão a Bacia do rio Colorado (nos Estados Unidos), a própria Bacia Amazônica (descarga negativa), a Bacia do rio Orange, no sul da África, e a Bacia Murray-Darling, no sudeste da Austrália.

Adam ?migielski / Unsplash

O estudo também estimou que o volume total de água nos rios do planeta de 1980 a 2009, em média, foi de 2.246 quilômetros cúbicos, e um fluxo continental global de 37.411 km³/?ano.

NEIL PALMER /Wikimédia Commons

Os fluxos e reservas fluviais globais são fundamentais para informar as práticas de gestão da água. São a base da importância deste estudo, que procura fazer o público compreender um mapeamento territorial das águas doces pelo mundo.

Agência Brasil

O estudo pode contribuir para guiar ações de gerenciamento da água no mundo, principalmente em um momento de crescimento populacional e mudanças climáticas.

Kmusser/Domínio Público

A bacia hidrográfica do Amazonas compreende terras de vários países da América do Sul (Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Suriname, Bolívia e Brasil). É a maior bacia de regime misto (pluvial e niveal) do mundo.

Barkah Wibowo / Unsplash

O rio Amazonas tem mais de 7 mil afluentes e possui 25 mil quilômetros de vias navegáveis. De sua área total, cerca de 3,89 milhões de km² encontram-se no Brasil 45% do país. Ele abrange os estados do Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Pará e Amapá.

Reprodução TV PEru

O encontro de suas águas com as águas do oceano provoca a pororoca (uma grande onda que percorre o rio por várias horas), cujo barulho pode ser ouvido a grande distância.

Jason Auch/Wikimédia Commons

A força das águas provoca o desprendimento das terras das margens, levando-as para outros lugares ao longo do leito do rio. Esse comportamento é conhecido como o fenômeno das terras caídas.

Imagem Pixabay

A bacia amazônica é formada pelo rio Amazonas e seus afluentes. Estes estão situados nos dois hemisférios (no hemisfério norte e no hemisfério sul) e, devido a esse fato, o rio Amazonas tem dois períodos de chuvas, pois a época das chuvas é diferente no hemisfério norte e no hemisfério sul.

NEIL PALMER/Wikimédia Commons

O volume d'água despejado pelo rio é tão descomunal que a água do mar é doce por vários quilômetros além da desembocadura. O rio Amazonas descarrega no oceano Atlântico 20% de toda a água doce que chega nos oceanos.

Flickr Mariana Mattar

Sua vazão média é da ordem de 109 000 m³/s e 290 000 m³/s na estação de chuvas. É um rio típico de planície, ele e muitos de seus afluentes são navegáveis, o que é muito importante para a população da Amazônia, que se serve do rio como meio de locomoção.

Flickr marcelo cine

A largura média do rio Amazonas é de aproximadamente cinco quilômetros. Em alguns lugares, de uma margem é impossível ver a margem oposta, por causa da curvatura da superfície terrestre. No ponto onde o rio mais se contrai – o chamado estreito de Óbidos – a largura diminui para 1,5 quilômetro e a profundidade chega a 100 metros.

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O Laboratório de Propulsão a Jato ou Jacto (JPL) é um centro tecnológico de pesquisa norte-americano, responsável pelo desenvolvimento e manuseamento de sondas espaciais não tripuladas para a National Aeronautics and Space Administration (NASA).

NASA (domínio público)

O laboratório é um centro tecnológico da NASA gerenciado pelo governo e conduzido pela iniciativa privada representada pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech). É responsável pela operação de vários projetos, como a missão Galileo para Júpiter e dos veículos geológicos para Marte,

divulgação NASA

Fundado na década de 1930 por pesquisadores da Caltech, o JPL foca na construção e operação de espaçonaves robóticas planetárias, embora também conduza missões de órbita terrestre e astronomia.

divulgação NASA

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