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Garrafas de champanhe estão indo para o fundo do mar; entenda!


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Imagem de Markus Distelrath por Pixabay

Tudo começou em 2010, quando uma equipe de mergulhadores encontrou um navio que havia desaparecido em 1852.

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A embarcação foi achada próximo ao arquipélago de Åland, na Finlândia.

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Nessa expedição, os mergulhadores encontraram 168 garrafas de champanhe ainda lacradas no fundo do mar.

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A degustação dessas bebidas inspirou os produtores a adotarem uma nova teoria para o armazenamento desses produtos.

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A primeira descoberta foi com relação às marcas das bebidas. Por meio das rolhas, os especialistas notaram que se tratavam dos champanhes maison Juglar e Veuve Clicquot.

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Dois anos depois da descoberta, 11 garrafas chegaram ser vendidas em um leilão. Por elas, foi arrecadado um valor de US$ 156 mil (aproximadamente R$ 770 mil).

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Segundo informações da IFLScience, hoje em dia as garrafas já pode valer até US$ 190 mil, mais de R$ 930 mil!

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Um professor de bioquímica de alimentos na Universidade de Reims, localizada na região de champanhe, na França, analisou amostras de três das garrafas.

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Segundo o relatório divulgado por ele, as bebidas permaneceram ‘envelhecendo’ no fundo do mar por cerca de 170 anos, em condições quase perfeitas, o que provocou um aumento significativo no seu valor.

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Primeiro, um grupo de avaliadores caracterizou os vinhos usando os termos 'notas animais', 'cabelo molhado', 'redução' e, por vezes, 'queijo'.

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Contudo, ao entrar em contato com o oxigênio, o vinho liberou outros aromas, como ‘picante’, ‘defumado’ e ‘couro’, segundo os especialistas.

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O especialista Dominique Demarville chegou a dizer que se tratava de um dos champanhes mais excepcionais do mundo.

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A situação chegou a um ponto que a marca Veuve Clicquot ficou tão fascinada com a redescoberta de sua bebida que está empenhada em reproduzir as mesmas condições, afundando dezenas de garrafas no mesmo local no arquipélago de Åland!

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Existe a expectativa de que algumas dessas garrafas permaneçam submersas por um período de 40 anos!

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A empresa que produz o champanhe acredita que as profundezas oceânicas representam o ambiente ideal para o 'repouso' da bebida.

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Segundo a Veuve, por conta da baixa salinidade (20 vezes inferior à do Oceano Atlântico) e temperatura constante de 4°C, o Mar Báltico proporciona um ambiente de envelhecimento perfeito.

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Além das Veuve, a produtora Lucy Edwards afirmou que o armazenamento no fundo do mar “é a área de desenvolvimento mais rápida no champanhe, com a maioria dos grandes produtores e até mesmo pequenas casas tentando isso”.

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O Champanhe é um tipo específico de vinho espumante produzido na região de Champagne, no nordeste da França.

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É conhecido por suas características efervescentes, aroma complexo e sabor único. A produção de champanhe segue métodos específicos, incluindo uma segunda fermentação na garrafa para criar as bolhas características.

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As uvas tradicionalmente usadas na produção de champanhe são Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier.

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A região de Champagne é famosa por seu clima fresco e solo calcário, que contribuem para as características singulares desses vinhos.

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Por lei, o termo 'champanhe' é protegido de denominação de origem controlada, o que significa que apenas os vinhos produzidos na região de Champagne podem receber essa designação.

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Outros vinhos espumantes produzidos em diferentes regiões são geralmente chamados de 'vinho espumante' para evitar confusão com o termo específico 'champanhe'.

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