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Parapentista brasileiro morre em 'montanha mais mortal do mundo'


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Conhecido por seus picos majestosos, o norte do Paquistão atrai turistas de diversos lugares do mundo devido às suas paisagens naturais belíssimas.

pexels uhammad Raheel

Rodrigo Chaddad Raineri tinha 55 anos e integrava uma equipe de sete pessoas que se dirigia ao acampamento base da K2. De acordo com a AFP, ele foi o único a optar por realizar um voo de parapente.

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O porta-voz da polícia local, Muhammad Nazir, explicou que, quando o brasileiro começou a voar de parapente, 'seu paraquedas estourou e ele caiu'.

JackieLou DL por Pixabay

Além do brasileiro, a equipe também era composta por dois franceses, dois americanos, um búlgaro e um suíço.

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Segundo Nazir, o corpo do brasileiro já foi encontrado e será enviado de volta ao Brasil após uma consulta à sua família.

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A montanha K2 é conhecida por ser a mais mortal do mundo. Só no início desta temporada de escalada de verão, três alpinistas japoneses perderam a vida em dois incidentes distintos. Conheça mais sobre esse lugar tão temido e desafiador!

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Também conhecida como Monte Godwin-Austen, Chogori, Dapsang ou Qogir Feng, a montanha K2 fica localizada na cordilheira de Karakoram, na fronteira entre o Paquistão e a China.

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Seus 8.611 metros de altitude lhe garantem o título de segunda montanha mais alta do mundo, atrás apenas do Monte Everest.

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Apelidada de 'Montanha Selvagem', a K2 é a mais desafiadora do mundo para alpinistas. Seus terrenos são acidentados e imprevisíveis, com constantes ameaças de avalanche.

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Outra das características que torna a montanha tão desafiadora é sua inclinação íngreme e a falta de seções de terrenos planos para descanso, como ocorre no Everest.

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A taxa de mortalidade entre os alpinistas que tentam alcançar o cume é de aproximadamente 1 em cada 4.

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As condições climáticas no K2 são brutais, com temperaturas que podem despencar para menos de -60°C e ventos que ultrapassam 160 km/h!

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A escassez de oxigênio em altitudes elevadas torna cada respiração um desafio, exigindo um preparo físico excepcional dos alpinistas.

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A K2 foi escalada pela primeira vez em 31 de julho de 1954 por uma expedição italiana liderada por Ardito Desio, com os alpinistas Lino Lacedelli e Achille Compagnoni atingindo o cume.

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Em 1986, lituana Wanda Rutkiewicz se tornou a primeira mulher a alcançar o cume da montanha K2, sem auxílio de oxigênio suplementar.

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Desde então, apenas cerca de 4.500 pessoas alcançaram o topo, um número ínfimo em comparação com as mais de 45.000 que já escalaram o Everest.

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Ao longo dos anos, várias rotas foram estabelecidas, mas todas exigem habilidades técnicas avançadas de escalada. A mais popular é a bruzzi, que foi a via usada pela expedição italiana de 1954.

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Mesmo com tantos perigos, a montanha gera um fascínio particular para alpinistas de elite que buscam desafiar os próprios limites.

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Uma curiosidade é que a montanha é considerada sagrada por algumas culturas locais, que a reverenciam como 'a morada de espíritos ancestrais'.

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A K2 também tem sido foco de interesse para cientistas e pesquisadores que estudam os efeitos da altitude extrema no corpo humano e o impacto das mudanças climáticas no meio ambiente montanhoso.

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