Richtofen estava com o parceiro em uma festa junina de sua enteada em Bragança Paulista, no interior de São Paulo, onde vive atualmente. Ela precisou registrar o novo endereço na Justiça, uma exigência do regime aberto.
Suzane e Felipe se conheceram em março de 2023, dois meses após ela ter saído da cadeia ao conseguir a progressão para o regime aberto. O primeiro contato entre eles teria acontecido pelo Instagram.
De acordo com matéria do Metrópoles, o casal raramente é visto nas ruas de Bragança Paulista. Em março, o SBT News exibiu imagem de Suzane deixando o marido no hospital em que ele trabalha.
Ao retomar a vida social, Suzane von Richthofen voltou a cursar Direito, faculdade que fazia quando ocorreu o crime que chocou o país. Colegas de faculdade chegaram a publicar nas redes sociais imagens dela em sala de aula.
Para tentar descolar a imagem de criminosa, Suzane trocou de identidade e agora se chama Suzane Louise Magnani Muniz, retirando o sobrenome. Mas a ficha criminal migra para o novo nome e por onde ela passa todos sabem de quem se trata e os comentários se espalham.
Em outubro de 2023, a Prime Vídeo lançou o terceiro filme sobre o caso Suzane von Richthofen. A produção traz bastidores do crime de pouco mais de duas décadas atrás.
A produção, um drama de true crime, encerra trilogia da Prime Vídeo sobre o bárbaro assassinato ocorrido em 2002.
Os dois primeiros filmes basearam-se nos depoimentos de Daniel Cravinhos ('A Menina Que Matou os Pais') e de Suzane von Richthofen (O Menino Que Matou Meus Pais). Ambos foram lançados em 2021.
Já 'A Menina que Matou os Pais - A Confissão' é centrado nos bastidores das investigações que culminaram na condenação dos três.
Como nos dois filmes anteriores, a atriz Carla Diaz interpreta mais uma vez o papel de Suzane von Richthofen.
Na produção, os irmãos Cravinhos são interpretados por Leonardo Bittencourt (Daniel Cravinhos) e Allan Souza Lima (Cristian Cravinhos).
Dirigido por Maurício Eça, a trama revela os passos de Daniel Cravinhos, seu irmão Cristian Cravinhos e Suzane Von Richthofen nos dias anteriores ao assassinato do casal Manfred e Marísia von Richthofen.
A trilogia sobre o Caso Richthofen baseia-se no livro 'Casos de Família - Arquivos Richthofen' (editora DarkSide), da roteirista e criminóloga Ilana Casoy.
O casal Manfred e Marisia Richthofen foi morto a golpes de barra de ferro na noite de 31 de outubro de 2002. Os autores foram os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos a mando da filha do casal, Suzane von Richthofen.
O crime ocorreu na casa da família, no Brooklin, zona sul de São Paulo. Nos primeiros dias, ele foi tratado como latrocínio (roubo seguido de homicídio).
A reviravolta veio dez dias depois, quando os três, incluindo Suzane von Richtofen, confessaram o brutal assassinato.
Manfred Richthofen, um engenheiro descendente de nobres alemães, e Marisa Richthofen, psiquiatra, formavam uma família de classe média alta. Além de Suzane, eles eram pais de Andreas von Richtofen.
O crime teve motivação fútil : a contrariedade do casal Richtofen com o namoro de Suzane e Daniel.
Suzane von Richtofen e Daniel Cravinhos foram condenados a 39 anos de prisão. A pena de Cristian Cravinhos foi de 38 anos.